Darcy Ribeiro foi um escritor como poucos diante dos temas complexos e variados que abordou ao longo da vida. A forma literária do romance foi adotada por Darcy para sair do esgotamento intelectual em que submergiu durante a elaboração de O processo civilizatório, um dos livros da Série de Antropologia da Civilização, na década de 1960, quando estava no exílio, no Uruguai. De acordo com seu próprio depoimento na introdução da edição comemorativa dos 20 anos de Maíra, publicada em 1996, era uma cura para a incapacidade de produção intelectual mais sistemática.
Publicou vários romances (destacam-se Maíra – 1976 e O mulo – 1981), histórias infantis (publicadas após sua morte), ensaios, livros e teses sobre educação, além de descrever em obras as temáticas antropológicas e etnológicas do povo brasileiro.
Reservamos um texto de desabafo (apresentado em imagem ilustrativa que abre esta postagem) , que poucos conhecem, publicado pela ed. Siciliano no livro Testemunho (1991), de sua autoria
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