❊ Feliz Ano Novo! ❊
Aos nossos acadêmicos, membros dos grupos, e visitantes de nossa página e blog.
Créditos: Fusão de imagens por Mary Musics. Música: Composição de Joshua.
Legendas: A.V.A.L.B.
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Créditos: Fusão de imagens por Mary Musics. Música: Composição de Joshua.
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22 de novembro - Dia do Músico.
• Músicos/escritores brasileiros.
Na Idade Média, trovadores e menestréis utilizavam música e versos para divulgar seus trabalhos. A música e literatura exprimem pensamentos, sentimentos e se retroalimentam. Uma música lembra o enredo de um livro; um livro resumido ou em trecho pode se tornar música.
Na música clássica, a ópera é um bom exemplo de história cantada. Talvez por sua existência, analogamente, livros infantis converteram-se em discografias de clássicos para crianças, onde contos de fadas foram convertidos em capítulos musicais.
Vários músicos já se aventuraram na arte de escrever livros. Muitos escritores tornaram-se letristas. Vinícius de Morais e seu misto de crônicas e poemas, acrescentou um relevante conteúdo com parceiros como Tom Jobim e Toquinho a nossa MPB, e renomados compositores, como Chico Buarque, enveredaram pela literatura. Chico obteve premiação com sua obra Budapeste (2003). Nando Reis escreveu Meu Pequeno São Paulino (2009) e Caetano Veloso, outro músico, foi alvo de premiação com o livro Verdade Tropical.
→ Rita Lee tornou-se prolífica na literatura, e entre 1986 e 1992, escreveu quatro livros infantis, tendo como protagonista o rato cientista Dr. Alex:
- Dr. Alex (1986)
- Dr. Alex e os Reis de Angra (1988)
- Dr. Alex na Amazônia (1990)
- Dr. Alex e o Oráculo de Quartz (1992)
Em 2013, ela também publicou o livro Storynhas, ilustrado por Laerte, seguido por Dropz (2017) e Amiga Ursa - Uma história triste, mas com final feliz (2019).
Também é autora das autobiografias:
- Rita Lee: uma autobiografia (2016)
- FavoRita (2018)
→ Arnaldo Antunes, ex-Titã, sempre atuou no meio literário, daí sua produção destacada:
- Ou e (Edição do autor, 1983).
- Psia (Expressão, 1986).
- Tudos (Iluminuras, 1991).
- As Coisas (Iluminuras, 1991). Vencedor do Prêmio Jabuti.
- Nome (BMG,1993).
- 2 ou + Corpos no Mesmo Espaço
(Perspectiva, 1997).
- Doble Duplo (Zona de Obras / Tan, 2000).
- 40 Escritos (Iluminuras, 2000).
- Outro (Mirabilia, 2001).
- Palavra Desordem (Iluminuras, 2002).
- ET Eu Tu (Cosac & Naify, 2003).
- Antologia (Quasi, 2006).
- Frases do Tomé aos Três Anos (Alegoria, 2006).
- Como É que Chama o Nome Disso
(Publifolha, 2006).
- Melhores Poemas (Global Editora, 2010).
- n.d.a. (Iluminuras, 2010).
- Animais (Editora 34, 2011).
- Cultura (2012).
- Saiba (DBA Editora, 2013).
- Outros 40 (Iluminuras, 2014).
- "Agora aqui ninguém precisa de si" (2015). Vencedor do Prêmio Jabuti.
- Família (2015). em coautoria com Tony Bellotto
→ O jornalista e produtor musical Nelson Motta fez bonito quando dedicou-se a escrever a biografia de Tim Maia, no best-seller Vale Tudo – O Som e a Fúria de Tim Maia. Através de uma pesquisa criteriosa e da própria convivência com Tim Maia, Nelson Motta narra a história do cantor desde sua infância e juventude no Rio de Janeiro até seu sucesso como precursor do estilo soul na MPB.
→ Antonio Carlos Liberalli Bellotto, mais conhecido como Tony Bellotto, é outro que divide seu tempo entre as funções de guitarrista/compositor, da banda de rock Titãs, e escritor especializado no gênero policial. Dentre seus maiores sucessos estão os livros protagonizados pelo investigador Bellini. Um deles, Bellini e a Esfinge chegou até mesmo a se tornar um filme, de título homônimo, premiado em 2001.
→ O rapper Gabriel, o Pensador, já se dedicou à literatura no gênero infanto-juvenil, com Um Garoto Chamado Rorbeto, vencedor do Prêmio Jabuti 2006 (melhor livro infantil). Ele também lançou sua autobiografia em 2001: Diário Noturno.
Ao encerrar esta postagem, rendemos nossa homenagem aos músicos/escritores de nosso país, que com suas bem sucedidas carreiras deram acesso a seus fãs para apreciarem o universo literário.
Fontes: Matérias - de editoras, lançamentos literários, itaucultural e Wikipédia.
No Dia da Consciência, entre os grandes precursores para o destaque dos escritores negros na literatura brasileira, cabe ainda destacar: Cruz e Sousa (1861 – 1898), Lima Barreto (1881 – 1922), Abdias Nascimento (1914 – 2011) e Adão Ventura (1939 – 2004).
Desde o romance Úrsula (1859) escrito por Maria Firmina dos Reis, que foi um marco cultural por ser crítico à escravidão, inserindo como figuras centrais e humanizando personagens escravizados até Olhos D'água de Conceição Evaristo, Prêmio Jabuti 2015, que mostra mulheres, família e cotidiano, muito se evoluiu, mostrando a evolução e demonstrando que todos os cidadãos são iguais, com idênticas necessidades, mesma capacidade e possibilidade de influenciar intelectualmente e culturalmente o meio social.
Hoje, capitaneados por Conceição Evaristo e Elisa Lucinda, os escritores negros proliferam estilos e enriquecem com seu talento a literatura nacional. Nesse território não há preconceito, a literatura respeita a todos de maneira igualitária e esperamos que em breve, seja esse o pensamento de todos, para que nosso país seja pleno e finalmente classificado como desenvolvido.
Vídeo de divulgação
Evento: 133 anos da República.
Realizado nos dias 14 e 15 de novembro/2022.
Evento relâmpago dos Grupos A.V.A.L.B. e Poesia Maria. Para qualquer gênero poético-literário. Proibido conotações políticas. Válido: belezas naturais, povo, coisas do Brasil e romantismo.
Encerramento
Agradecimento
Certificados
Certificados emitidos aos destaques do mês
Destaque Poeta de língua estrangeira
Destaque novembro 2022 - Grupo A.V.A.L.B.
Pagine Bianche. Giuseppe Iannarelli©; 31/10/2022. Itália./*Tradução, Poesia Maria.
Dia do Poeta Virtual
Titulo em português: Página em branco
"Eis que
agora que tudo foi dito
e tudo já foi escrito.
Agora que os melhores autores escreveram os textos mais belos
e cantou as músicas
que ligam memórias à existência
tornando-as indeléveis.
Agora essa é toda a beleza da criação
deu origem a poemas mais emocionantes
dando eternidade aos versos
que mantêm a alma prisioneira
quando isso também se dissolve na imensidão.
Eis que agora,
Não há mais nada a dizer
Eu me pergunto, porque eu continuo vasculhando nas profundas horas noturnas,
quando o silêncio dos homens
deixa espaço para a magia das vozes celestiais
e os sussurros do vento bater nas janelas geladas,
como almas em busca de refúgio
ou um simples abraço
do que a pequenez da vida
ou o tempo tirano nos negou.
Ainda me pergunto
Por que
Eu paro para olhar para uma árvore
que dá suas folhas ao vento e, de repente,
eu percebo que já nem é outono.
Eu quero saber porque as estações
continuam a seguir uma à outra
agora que tudo já foi dito e,
a vida sempre a mesma volta
a habitar outros corpos,
deixando-se morrer para trás
aqueles já habitados há algum tempo.
Eis que agora que não haveria mais nada
a dizer ou escrever,
eu percebi a noite como eu nunca tinha visto,
e na magia do seu silêncio
Eu sinto que a alma ainda me pertence,
como numa trégua, um pacto renovado.
Eu entendi aquilo, talvez,
tudo tão bonito foi dito ou escrito
e não me pertence.
Agora está tudo bem
foi dito ou escrito
percebo que possuo um livro maravilhoso,
Minha vida, com páginas escritas e, talvez,
muitos ou poucos, quem sabe,
ainda a ser escrito.
Então quem sabe
nas minhas páginas ainda vazias,
poderei adicionar também
textos únicos a toda a beleza
do que já foi dito ou escrito.
A toda a beleza que ainda não foi dita e,
não foi escrita."
[Giuseppe Iannarelli©; 31/10/2022.IT.]
Serenata
Permita que eu feche os meus olhos,
pois é muito longe e tão tarde!
Pensei que era apenas demora,
e cantando pus-me a esperar-te.
Permita que agora emudeça:
que me conforme em ser sozinha.
Há uma doce luz no silêncio, e a dor é de origem divina.
Permita que eu volte o meu rosto para um céu maior que este mundo,
e aprenda a ser dócil no sonho como as estrelas no seu rumo.
Cecília Meireles
Hoje, dia 5 de novembro de 2022, a partir das 14h, demos posse para dois novos acadêmicos efetivos, grandes escritores e poetas, que muito nos honram com suas presenças: Marleni Santos e Jurandir Argolo, ambos poetas e escritores.
Neste ato, realizado no dia 5 de novembro, a partir das 14h na página da A.V.A.L.B. — Academia Virtual de Autores Literários do Brasil sitiada no Facebook, damos posse a JURANDIR ARGÔLO, como ACADÊMICO EFETIVO, ocupando a Cadeira n° 5, tendo por patrono o poeta FAGUNDES VARELA.
Em sequência, apresentamos:
1- Biografia do Acadêmico;
1.1- Poesia da Acadêmico;
2- Biografia da Patrono — Fagundes Varela;
2.1- Poesia do Patrono.
1- Biografia do Acadêmico
Jurandir Argôlo, nascido em 13 de março de 1959, no bairro da Tijuca na cidade do Rio de Janeiro, filho de pai militar, tendo sido criado nos rigores de uma época onde a educação era vista como um dos fundamentos para formação de caráter, estudou sempre em condição favoráveis através do sacrifício dos pais, ingressou no Colégio Pedro II, uma Autarquia Federal, onde começou a tomar gosto pela literatura, e a partir daí começou a escrever poesias.
Escreve também com o heterônimo Aruj Adid.
Criou o grupo literário Porticoliteropoetiko, fez parte de várias Antologias Poéticas, como
Terra Latina, Pórtico Antologia Poética II, 501 Poetrix I e II, 1° Antologia Poética AVBL. Foi membro da extinta AVBL ( Academia Virtual Brasileira de Letras ), lançou ebooks gratuitos na internet ( livros Agnes, Texturas e Quando Escrevo ), contando com um acervo inédito de mais de 3000 textos, aguardando a oportunidade para serem publicados.
Atualmente faz parte de vários grupos literários no Facebook.
É pós-graduado em Teologia, tendo sido ungido e consagrado a pastor, bispo e atualmente apóstolo itinerante.
Na vida profissional trabalhou em pequenas empresas até ser aprovado em concurso público para a Petrobrás onde trabalhou como Técnico de Segurança do Trabalho, atualmente está aposentado.
1.1- Poesia da Acadêmico:
TEMPESTADE À VISTA
Jurandir Argôlo ©
Nunca foi tão fácil manipular pessoas
Um desespero atordoa e mexe com os brios
À frio, imputa-se a vontade umbigo
Atropela- se o direito de individualidade
Com um aceno em bases enganosas
Com a finalidade de deturpar os bons costumes
A visão estereotipada para o mau uso da fé
Mistura o religare com a sedução de mundo
No fundo a Palavra Sagrada é colocada de lado
Se impõe o interesse enfado
A ganância torpe
Se joga com a sorte que não existe
Triste essa visão nada cristã
A serviço do afã de alguns púlpitos
A vida torna -se um clã de mercenários
Verdade seja dita
Passa muito longe a visão que acredita
Num possível aporte de salvação
2- Biografia da Patrono — Fagundes Varela:
Luís Nicolau Fagundes Varela nasceu na cidade de São João Marcos, atual município de Rio Claro (RJ), no dia 17 de agosto de 1841, onde viveu grande parte de sua infância.
Seu pai, Emiliano Fagundes Varela era juiz e, por isso, Fagundes residiu em vários lugares do país. Primeiro em Goiás, e depois em cidades do estado do Rio de Janeiro (Angra dos Reis e Petrópolis) onde completou seus estudos.
Em 1852, entrou para o curso de Direito no Largo São Francisco, em São Paulo, mas abandonou pela sua paixão pela literatura.
Em 1861 publicou sua primeira obra poética intitulada “Noturnas”.
Na vida familiar, casou-se duas vezes, primeiro aos vinte anos com Alice Guilhermina Luande, artista circense, que lhe deu um filho que teve morte precoce.
Com a morte de seu filho e mais tarde de sua esposa (1966), Fagundes Varela casou-se com sua prima, Maria Belisária de Brito Lambert, com quem teve três filhos, porém um deles morreu também prematuramente.
Dedicou-se à literatura, ao mesmo tempo se entregou à boemia por conta da tristeza e melancolia que se transformou a sua vida, vindo a falecer em Niterói, em 18 de fevereiro de 1875, com 34 anos, vítima de apoplexia (acidente vascular cerebral-AVC).
Fagundes Varela foi Patrono da cadeira n.º 11 da Academia Brasileira de Letras (ABL).
— Obras de Fagundes Varela:
Fagundes Varela fez parte da segunda geração romântica no Brasil, chamada de “Mal-do-século” ou “Ultrarromântica”.
Sua poesia, abordou temáticas sociais e de cunho político, com viés em temas que falava de solidão, angustia, melancolia, a desilusão com a vida e seus desenganos.
Algumas de suas obras:
Noturnas (1861)
Cântico do Calvário (1863)
Pendão Auri-verde (1863)
Vozes da América (1864)
Cantos e Fantasias (1865)
Cantos Meridionais (1869)
Cantos do Ermo e da Cidade (1869)
Anchieta ou Evangelho na Selva (1875)
Cantos Religiosos (1878)
Diário de Lázaro (1880)
Cântico do Calvário
2.1- Poesia do Patrono:
Na sua obra poética, destaca-se a poesia intitulada “Cântico do Calvário” inspirada na morte prematura do filho de seu primeiro casamento, em dezembro de 1863. Confira abaixo um trecho:
,"À memória de meu filho
Morto a 11 de dezembro de 1863
Eras na vida a pomba predileta
Que sobre um mar de angústias conduzia
O ramo da esperança. — Eras a estrela
Que entre as névoas do inverno cintilava
Apontando o caminho ao pegureiro.
Eras a messe de um dourado estio.
Eras o idílio de um amor sublime.
Eras a glória, — a inspiração, — a pátria,
O povir de teu pai! — Ah! no entanto,
Pomba, — varou-te a flecha do destino!
Astro, — engoliu-te o temporal do norte!
Teto, — caíste! — Crença, já não vives!"
Neste ato, realizado no dia 5 de novembro, a partir das 14h na página da A.V.A.L.B. — Academia Virtual de Autores Literários do Brasil sitiada no Facebook, damos posse à MARLENI SANTOS, como ACADÊMICA EFETIVA, ocupando a Cadeira n° 4, tendo por patronesse a poetisa e escritora OLGA SAVARY.
Em sequência, apresentamos:
1- Biografia da Acadêmica;
1.1- Poesia da Acadêmica;
2- Biografia da Patronesse — Olga Savary;
2.1- Poesia da Patronesse.
1- Biografia da Acadêmica:
Maria Marleni Silva Santos (Marleni Santos), paraense, nascida no dia 30/03/, em Soure na Ilha de Marajó -Pará, filha de Manoel dos Santos e Ana Souza Silva Santos, Formada em Língua Portuguesa (Licenciado Pleno Em Letras), pela Universidade Federal do Pará (UFPA), professora há 25 anos, com vários cursos em sua área, Trabalha na Escola Profa Antonia Tavares com o Ensino Fundamental, gosta de ler e escrever poesias e poemas, desde pequena fazia poesias mas foi em 1970 que começou a dedicar-se melhor em escrever, com um livro já publicado ( Morena Marajoara ) e outro sendo Editado "A Sombra dos Manguezais". Faz parte de várias Antologias, pretende lançar outros livros, gosta de todos os estilos literários, escreve CAMAQUIANO, Aldravias e outros estilos literários..., solteira, tem três filhos, mora em Soure. Pertence a OMDDH ( Organização Mundial dos Defensores dos Direitos Humanos), Recebendo a Honra e Posição de Embaixadora Imortal da Paz ( Legatus Immortales in Pace), na Condição de Patrona Perpétua da Cadeira Internacional n° 21, com todos os Direitos, Honras e Obrigações.
Comendadora da Real Ordem da Águia Dourada de Blekigem. Foi Destaques Cultural e Social 2020 e 2021, pertence a Academia Caxambuense de Letras, como Acadêmica Correspondente,faz parte da ( FEBACLA ) ocupando a Cadeira 26, tendo como Patrona Clarice Lispector, Destaque Cultural 2020 e 2021.
Pertence a Academia Independente Democrática de Escritores e Poetas ( AIDEP ), ocupando a Cadeira 26, tendo como Patrono Monteiro Lobato.
Acadêmica Fundadora da AIAP BRASIL, Embaixadora Cultural no Soure - PA.
1.1- Poesia da Acadêmica:
Aproveitando o tempo:
Na vida sempre fui
Uma pessoa decidida
Aproveitando o tempo
Nas idas e vindas.
Chorei por várias maldades
A que eu fui submetida
Mas ergui minha cabeça
E superei as mentiras.
Sempre fui abençoada
A minha fé é meu escudo
Sempre distribuí amor
E agradeço por tudo.
Estou florindo com a natureza
Busco a essência para a vida
Isso vem me fortalecendo
Não me deixando esquecida.
Eu vou passando com o tempo
Mas o tempo não me envelheceu
O corpo pode estar enrugado
Mas a alma rejuvenesceu.
Quando a morte chegar
Ela vai ter que me procurar
Estarei em qualquer lugar
Nas flores , no vento, no mar.
Autora: Marleni Santos ©
Direitos reservado a autora
Soure_Marajó_Pará-Brasil
2- Biografia da Patronesse — Olga Savary:
Olga Savary, nascida em Belém do Pará, foi uma escritora, tradutora e jornalista brasileira. Começa a desenvolver suas habilidades literárias aos 11 anos, já no Rio de Janeiro, produzindo um jornalzinho, incentivada por um vizinho. Além de poeta, como gostava de ser chamada, também se aventurou como contista, romancista, crítica, tradutora e ensaísta, endo também tradutora de mais de 40 obras de mestres hispano-americanos como Borges, Cortázar, Carlos Fuentes, Lorca, Neruda, Octavio Paz, Jorge Semprún e Mário Vargas Llosa, e também os mestres japoneses do haicai – Bashô, Buson e Issa.
A escritora acumulou vários dos principais prêmios nacionais de literatura, entre eles o Prêmio Jabuti de Autor Revelação,pelo livro Espelho Provisório, concedido pela Câmara Brasileira do Livro (1971), o Prêmio de Poesia, pelo livro Sumidouro, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte (1977), e o Prêmio Artur de Sales de Poesia, concedido pela Academia de Letras da Bahia pelo livro Berço Esplêndido (1987).
2.1- Poesia da Patronesse:
PEDIDO
A Manuel Bandeira
Quando eu estiver mais triste
mas triste de não ter jeito,
quando atormentados morcegos
— um no cérebro outro no peito —
me apunhalarem de asas
e me cobrirem de cinza,
vem ensaiando de leve
leve linguagem de flores.
Traze-me a cor arroxeada
daquela montanha — lembra?
que cantaste num poema.
Traze-me um pouco de mar
ensaiando-se em acalanto
na líquida ternura
que tanto já me embalou.
Meu velho poeta, canta
um canto que me adormeça
nem que seja de mentira.
Caieiras, 25 de janeiro de 1954
— Olga Savary
Evento - Período: De 30 de outubro até 4 de novembro
Avisos vinculados:
1- As bruxas estão soltas!
Evento público de poesias curtas e bem humoradas criado por uma de nossas moderadoras e Grupos da A.V.A.L.B. no Facebook. Compareça e divirta-se até o dia 3 de novembro. https://facebook.com/events/s/sarau-as-bruxas-estao-soltas/494824819362726/
2- Aviso de abertura:
Agradecemos a todos os poetas que puderam marcar presença na Semana Halloween, Evento As bruxas estão soltas. Breve os certificados estarão sendo postados.
A escolha da do dia 29 de outubro deu-se em homenagem ao dia em que também foi fundada a Biblioteca Nacional do Brasil, localizada no Rio de Janeiro, quando a Real Biblioteca Portuguesa foi transferida para a colônia, em 1810.
Neste mesmo ano o primeiro livro brasileiro foi impresso, e intitulado como "Marília de Dirceu", e de autoria do poeta Tomás Antônio Gonzaga.
Assim, com a chegada da imprensa ao país, as máquinas de impressão eram utilizadas para imprimir os jornais com notícias de interesse do governo português, que financiava as impressões. Isso fazia com que muitos autores brasileiros optassem por imprimir suas obras em países europeus, fato que veio a mudar no século XX com a atuação de Monteiro Lobato.
Neste ato, realizado no dia 28 de outubro, a partir das 12h na página da A.V.A.L.B. — Academia Virtual de Autores Literários do Brasil sitiada no Facebook, damos posse a EDU VIOLA, como ACADÊMICO EFETIVO, ocupando a Cadeira n° 2, tendo por patrono o roteirista, dramaturgo, crítico, jornalista e escritor ARNALDO JABOR.
Em sequência, apresentamos:
1- Biografia do Acadêmico;
1.1- Poesia do Acadêmico;
2- Biografia do Patrono — Arnaldo Jabor;
2.1- Frases e um comentário do Patrono;
2.1.a — Dez frases marcantes;
2.1.b — Mini crônica de Arnaldo Jabor.
1- Biografia do Acadêmico:
Edu Viola (Eduardo José Toledo Gonçalves), nasceu em 28/06/1957, na cidade do Rio de Janeiro/RJ. É casado (desde 1981), é pai de um casal e avô de quatro netos.
Começou a a tocar violão em 1963, e em 1970 participou de diversos festivais estudantis.
Trabalhou na Shell e na Petrobras (terceirizado). Como compositor, Edu Viola como é conhecido, já compôs mais de 62 músicas, sendo todas registradas.
Em 2019, começou a fazer poesias, nos mais diversos estilos, dentre eles: Camaquiano, Aldravia, Austin, Camolê; Emaranhado, Piramidal Spina, Trovas e Sonetos. Criou seu próprio estilo musical, os quais batizou de "Baguncita" e "Triangulando", atualmente está totalmente dedicado à família, música e poesia.
É autor do livro "Verba Volant, Scripta Manent - Palavras Voam, Escritas Permanecem", publicado em maio de 2022.
1.1- Poesia da Acadêmico:
Conservação Ambiental
Um conselho amigo
Eu queria dar
Para que todos
Possam se "Conscientizar"!
Vamos evitar
a poluição
nosso meio ambiente
Merece conservação!
Vamos preservar..
O ar, a terra e o mar
Poluir pra quê?
Se podemos melhor viver!
Não jogue lixo nas ruas
Não jogue plásticos no mar
Tente evitar o desmatamento...
Que o planeta agradecerá!
Edu Viola; ©29.01.2022
2- Biografia do Patrono — Arnaldo Jabor:
Nasceu em 12/12/1940, no Rio de Janeiro. Foi cineasta, roteirista, diretor de cinema e TV, produtor cinematográfico, dramaturgo, crítico, jornalista e escritor. Ao longo das décadas de 60, 70 e 80, dedicou-se ao cinema. Começou como assistente de Carlos Diegues, Leon Hirszman e Paulo César Saraceni. Pindorama (1970), foi seu primeiro filme de ficção. Entre seus filmes mais famosos, estão, Toda nudez será castigada (1973) e Eu sei que vou te amar (1984). Na década de 1990 buscou novos rumos e encontrou-se no jornalismo, iniciando colaboração semanal na Folha de S. Paulo (1991), tornando-se uma das personalidades mais polêmicas da imprensa nacional. Estreou como colunista de O Globo em 1995, e no final do ano, como comentarista dos telejornais da Rede Globo no Jornal Nacional e no Bom Dia Brasil, mantendo um estilo irônico diante dos fatos da realidade brasileira. Como escritor lançou cinco coletâneas de crônicas: Os canibais estão na sala de jantar (1993), Brasil na cabeça (1995), Sanduíches de realidade
(1997), A invasão das salsichas gigantes,
Amor é prosa, sexo é poesia (2004), Pornopolítica (2006), Eu Sei Que Vou Te Amar (2007), Amigos Ouvintes (coletânea, 2009) e O Malabarista - Os Melhores Textos de Arnaldo Jabor (2014). Em toda sua obra, do cinema ao jornalismo, apontou os vícios da classe média do país; daí a comparação com Nelson Rodrigues, de cujo universo temático ele partilhava e de onde herdou o gosto pelas hipérboles e adjetivos, abundantes em seus textos. Capaz de escrever com fluência em estilos variados, era pródigo em aliar citações eruditas a uma visão mordaz da realidade brasileira. Faleceu em 15/02/2022 no Rio de Janeiro, em virtude de complicações de um a.v.c. sofrido meses antes.
2.1- Frases e uma mini crônica do Patrono:
2.1.a — Dez frases marcantes:
— "Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são: passageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir�. Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração! Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora?"
— "Vivemos no poço escuro da web. Ou buscamos a exposição total para ser "celebridade" ou usamos esse anonimato irresponsável com o nome dos outros."
— “A miséria não acaba porque dá lucro.”
— "Steve Jobs pegou a maçã que caiu na cabeça de Isaac Newton e mordeu para nos libertar do insuportável paraíso da ignorância."
— "Os falsários tentam imitar meu estilo de texto, mas são tão maniqueístas, que os que me conhecem bem sabem que não fui eu que escrevi."
— "Certos deputados querem fechar a imprensa. Desejam uma lei que os defenda da opinião pública. Aí acaba a democracia."
— "Na época de 'Pindorama', tinha 27 anos e nunca tinha dirigido um ator. Incrível como deram dinheiro para um estreante fazer um filme histórico."
— "Na TV, mais importante do que ser profundo, é ser claro e interessante todo dia."
— "O amor sonha com a pureza
sexo precisa do pecado
o amor é sonho dos solteiros
sexo é sonho dos casados."
— "O Brasil está tonto, perdido entre tecnologias novas cercadas de miséria e estupidez por todos os lados."
2.1.b — Mini crônica de Arnaldo Jabor:
"Brevemente, ouviremos a aeromoça falando: ‘senhores passageiros, em caso de assalto, cairão automaticamente à sua frente coletes de aço e capacetes protetores contra tiros. Coloquem, e depois tenham calma com os ladrões. Não invadam a primeira classe, toda blindada e equipada com kits de sobrevivência, com champanhe e caviar para seqüestros de longa duração.’
O problema no Brasil é que os ladrões principais não viajam armados. São todos bem vestidos e protegidos por nossas leis em vigor.
E já que a reforma do Judiciário não sai, o que nós precisamos é inventar um raio X para Lalau, para gatunos de colarinho branco.
Raios x para as almas negras dos corruptos, principalmente no aeroporto de Brasília."
Neste ato, realizado no dia 28 de outubro, a partir das 12h na página da A.V.A.L.B. — Academia Virtual de Autores Literários do Brasil sitiada no Facebook, damos posse à MARISA FRANCISCO, como ACADÊMICA EFETIVA CORRESPONDENTE EM PORTUGAL, ocupando a Cadeira n° 3, tendo por patronesse a poetisa e contista FLORBELA ESPANCA.
Em sequência, apresentamos:
1- Mini biografia da Acadêmica;
1.1- Poesia da Acadêmica;
2- Biografia da Patronesse — Florbela Espanca;
2.1- Poesia da Patronesse.
1- Mini biografia:
Marisa Francisco, Portuguesa residente no Distrito de Santarém, farmacêutica, adora escrever poesias e já editou 2 livros. Pertence ao Diário dos Poetas como administradora desde 20 de Agosto de 2021.
1.1- Poesia da Acadêmica
Meu Grande amor
Meu amor por ti é grande
É uma chama que nos incendeia
Esta é a minha realidade
Teu amor é como uma teia
Que me agarra e sustenta
No mais profundo mar
Cujas pérolas ostenta
Estando sempre a brilhar
Como amo seu brilho
Fazem-me acreditar
Ouve o que te digo
E vem depressa me amar
Direitos de autor
Marisa Francisco©
2- Biografia da Patronesse: Florbela Espanca
Florbela Espanca (1894—1930) foi uma poetisa portuguesa, autora de sonetos e contos importantes na literatura portuguesa. Foi uma das primeiras feministas de Portugal.
Sua poesia é conhecida por um estilo peculiar, com forte teor emocional, onde o sofrimento, a solidão e o desencanto estão aliados ao desejo de ser feliz.
Florbela Espanca, nome literário de Florbela da Alma da Conceição, nasceu em Vila Viçosa, no Alentejo, Portugal, no dia 8 de dezembro de 1894. Em 1903, com sete anos começou a escrever seus primeiros textos e assinar “Flor d’Alma da Conceição”. Nesse mesmo ano, escreveu “A Vida e a Morte”, seu primeiro poema, mostrou a opção por textos amargos. Em 1906 escreveu seu primeiro conto intitulado “Mamã!”. Em 1907, apresentou os primeiros sintomas de uma doença do sistema nervoso. Em 1908 ficou órfã de mãe.
Ingressou no Liceu Nacional de Évora, permanecendo até 1912. Em 1913 casou-se com Alberto Moutinho, seu colega da escola. Em 1914, o casal mudou-se para Redondo, na Serra d’Ossa, Alentejo, onde abriram uma escola e Florbela passou a lecionar. Em 1916 publicou o soneto “Crisântemos” na revista Modas & Bordados. De volta a Évora, tornou-se colaboradora do jornal “Notícias de Évora”, época que conheceu outros poetas e participou de um grupo de mulheres escritoras. Em 1917, completou o curso de Letras e ingressou no curso de Direito da Universidade de Lisboa. Apresentou, mais uma vez, os sintomas de uma neurose. Em 1919, lançou o “Livro de Mágoas”. Parte de sua inspiração veio de sua vida tumultuada, inquieta e sofrida pelo relacionamento conflituoso com o pai. Após sofrer um aborto espontâneo, Florbela permaneceu doente por um longo período. Em 1921, divorciou-se de Alberto e passou a viver com um oficial de artilharia, Antônio Guimarães e sofreu com o preconceito da sociedade. Em 1923, publicou “Livro de Sóror Saudade”.
Nesse mesmo ano, sofreu novo aborto e separou-se desse marido. Em 1925, casou-se com o médico Mário Laje, em Matosinhos. Em 1927, sua vida foi marcada pela morte do irmão, em um acidente de avião, fato que a levou a tentar o suicídio. A morte precoce do irmão lhe inspirou a escrever “As Máscaras do Destino”.
2.1- Poesia da Patronesse:
Fanatismo
- Florbela Espanca
Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és sequer a razão do meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida!
Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!
"Tudo no mundo é frágil, tudo passa..."
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!
E, olhos postos em ti, digo de rastros:
"Ah! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: Princípio e Fim!..."
O Dia do Poeta é celebrado anualmente em 20 de outubro e seu principal propósito é incentivar a leitura, escrita e publicação de obras poéticas nacionais.
A data também visa o reconhecimento do artista escritor, que usa de sua criatividade, imaginação e sensibilidade para escrever, em versos, suas poesias.
O principal propósito desta data é incentivar a leitura, escrita e publicação de obras poéticas nacionais. É importante ressaltar que o Dia Nacional do Poeta é comemorado extraoficialmente, pois não há uma lei que oficialize o 20 de outubro como Dia do Poeta no país.
Porém, a data foi escolhida por uma razão bastante especial para os poetas brasileiros. No dia 20 de outubro de 1976, em São Paulo, surgia o Movimento Poético Nacional, na casa do jornalista, romancista, advogado e pintor brasileiro Paulo Menotti Del Picchia, e para manter viva a lembrança deste momento ímpar para os poetas do Brasil, o 20 de outubro é o Dia do Poeta.
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