01 dezembro 2022

3ª Posse acadêmica - 5 de novembro

 

Neste ato, realizado no dia 5 de novembro, a partir das 14h na página da A.V.A.L.B. — Academia Virtual de Autores Literários do Brasil sitiada no Facebook, damos posse à MARLENI SANTOS, como ACADÊMICA EFETIVA, ocupando a Cadeira n° 4, tendo por patronesse a poetisa e escritora OLGA SAVARY.


Em sequência, apresentamos: 

1- Biografia da Acadêmica;

1.1- Poesia da Acadêmica;

2- Biografia da Patronesse — Olga Savary;

2.1- Poesia da Patronesse.


1- Biografia da Acadêmica:

Maria Marleni Silva Santos (Marleni Santos), paraense, nascida no dia 30/03/, em Soure na Ilha de Marajó -Pará, filha de Manoel dos Santos e Ana Souza Silva Santos, Formada em Língua Portuguesa (Licenciado Pleno Em Letras), pela Universidade Federal do Pará (UFPA), professora há 25 anos, com vários cursos em sua área, Trabalha na Escola Profa Antonia Tavares com o Ensino Fundamental, gosta de ler e escrever poesias e poemas, desde pequena fazia poesias mas foi em 1970 que começou a dedicar-se melhor em escrever, com um livro já publicado ( Morena Marajoara ) e outro sendo Editado "A Sombra dos Manguezais". Faz parte de várias Antologias, pretende lançar outros livros, gosta de todos os estilos literários, escreve CAMAQUIANO, Aldravias e outros estilos literários..., solteira, tem três filhos, mora em Soure. Pertence a OMDDH ( Organização Mundial dos Defensores dos Direitos Humanos), Recebendo a Honra e Posição de Embaixadora Imortal da Paz ( Legatus Immortales in Pace), na Condição de Patrona Perpétua da Cadeira Internacional n° 21, com todos os Direitos, Honras e Obrigações.

Comendadora da Real Ordem da Águia Dourada de Blekigem. Foi Destaques Cultural e Social 2020 e 2021, pertence a Academia Caxambuense de Letras, como Acadêmica Correspondente,faz parte da ( FEBACLA ) ocupando a Cadeira 26, tendo como Patrona Clarice Lispector, Destaque Cultural 2020 e 2021.

Pertence a Academia Independente Democrática de Escritores e Poetas ( AIDEP ), ocupando a Cadeira 26, tendo como Patrono Monteiro Lobato. 

Acadêmica Fundadora da AIAP BRASIL, Embaixadora Cultural no Soure - PA. 


1.1- Poesia da Acadêmica:

Aproveitando o tempo:


Na vida sempre fui

Uma pessoa decidida

Aproveitando o tempo 

Nas idas e vindas.


Chorei por várias maldades

A que eu fui submetida

Mas ergui minha cabeça 

E superei as mentiras.


Sempre fui abençoada

A minha fé é meu escudo

Sempre distribuí amor

E agradeço por tudo.


Estou florindo com a natureza 

Busco a essência para a vida

Isso vem me fortalecendo 

Não me deixando esquecida.


Eu vou passando com o tempo 

Mas o tempo não me envelheceu 

O corpo pode estar enrugado 

Mas a alma rejuvenesceu.


Quando a morte chegar

Ela vai ter que me procurar

Estarei em qualquer lugar

Nas flores , no vento, no mar.


          Autora: Marleni Santos ©

          Direitos reservado a autora 

          Soure_Marajó_Pará-Brasil


2- Biografia da Patronesse — Olga Savary:

Olga Savary, nascida em Belém do Pará, foi uma escritora, tradutora e jornalista brasileira. Começa a desenvolver suas habilidades literárias aos 11 anos, já no Rio de Janeiro, produzindo um jornalzinho, incentivada por um vizinho. Além de poeta, como gostava de ser chamada, também se aventurou como contista, romancista, crítica, tradutora e ensaísta, endo também tradutora de mais de 40 obras de mestres hispano-americanos como Borges, Cortázar, Carlos Fuentes, Lorca, Neruda, Octavio Paz, Jorge Semprún e Mário Vargas Llosa, e também os mestres japoneses do haicai – Bashô, Buson e Issa.

A escritora acumulou vários dos principais prêmios nacionais de literatura, entre eles o Prêmio Jabuti de Autor Revelação,pelo livro Espelho Provisório, concedido pela Câmara Brasileira do Livro (1971), o Prêmio de Poesia, pelo livro Sumidouro, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte (1977), e o Prêmio Artur de Sales de Poesia, concedido pela Academia de Letras da Bahia pelo livro Berço Esplêndido (1987).


2.1- Poesia da Patronesse:

PEDIDO

A Manuel Bandeira


Quando eu estiver mais triste

mas triste de não ter jeito,

quando atormentados morcegos

— um no cérebro outro no peito —

me apunhalarem de asas

e me cobrirem de cinza,

vem ensaiando de leve

leve linguagem de flores.

Traze-me a cor arroxeada

daquela montanha — lembra?

que cantaste num poema.

Traze-me um pouco de mar

ensaiando-se em acalanto

na líquida ternura

que tanto já me embalou.


Meu velho poeta, canta

um canto que me adormeça

nem que seja de mentira.


Caieiras, 25 de janeiro de 1954

— Olga Savary






Nenhum comentário:

Postar um comentário

Estrutura de um poema - Mini aula

Estrutura de um poema - Mini aula A estrutura de um poema pode ser dividida em dois aspectos fundamentais: a estrutura interna e a estrutura...