Neste ato, realizado no dia 5 de novembro, a partir das 14h na página da A.V.A.L.B. — Academia Virtual de Autores Literários do Brasil sitiada no Facebook, damos posse à MARLENI SANTOS, como ACADÊMICA EFETIVA, ocupando a Cadeira n° 4, tendo por patronesse a poetisa e escritora OLGA SAVARY.
Em sequência, apresentamos:
1- Biografia da Acadêmica;
1.1- Poesia da Acadêmica;
2- Biografia da Patronesse — Olga Savary;
2.1- Poesia da Patronesse.
1- Biografia da Acadêmica:
Maria Marleni Silva Santos (Marleni Santos), paraense, nascida no dia 30/03/, em Soure na Ilha de Marajó -Pará, filha de Manoel dos Santos e Ana Souza Silva Santos, Formada em Língua Portuguesa (Licenciado Pleno Em Letras), pela Universidade Federal do Pará (UFPA), professora há 25 anos, com vários cursos em sua área, Trabalha na Escola Profa Antonia Tavares com o Ensino Fundamental, gosta de ler e escrever poesias e poemas, desde pequena fazia poesias mas foi em 1970 que começou a dedicar-se melhor em escrever, com um livro já publicado ( Morena Marajoara ) e outro sendo Editado "A Sombra dos Manguezais". Faz parte de várias Antologias, pretende lançar outros livros, gosta de todos os estilos literários, escreve CAMAQUIANO, Aldravias e outros estilos literários..., solteira, tem três filhos, mora em Soure. Pertence a OMDDH ( Organização Mundial dos Defensores dos Direitos Humanos), Recebendo a Honra e Posição de Embaixadora Imortal da Paz ( Legatus Immortales in Pace), na Condição de Patrona Perpétua da Cadeira Internacional n° 21, com todos os Direitos, Honras e Obrigações.
Comendadora da Real Ordem da Águia Dourada de Blekigem. Foi Destaques Cultural e Social 2020 e 2021, pertence a Academia Caxambuense de Letras, como Acadêmica Correspondente,faz parte da ( FEBACLA ) ocupando a Cadeira 26, tendo como Patrona Clarice Lispector, Destaque Cultural 2020 e 2021.
Pertence a Academia Independente Democrática de Escritores e Poetas ( AIDEP ), ocupando a Cadeira 26, tendo como Patrono Monteiro Lobato.
Acadêmica Fundadora da AIAP BRASIL, Embaixadora Cultural no Soure - PA.
1.1- Poesia da Acadêmica:
Aproveitando o tempo:
Na vida sempre fui
Uma pessoa decidida
Aproveitando o tempo
Nas idas e vindas.
Chorei por várias maldades
A que eu fui submetida
Mas ergui minha cabeça
E superei as mentiras.
Sempre fui abençoada
A minha fé é meu escudo
Sempre distribuí amor
E agradeço por tudo.
Estou florindo com a natureza
Busco a essência para a vida
Isso vem me fortalecendo
Não me deixando esquecida.
Eu vou passando com o tempo
Mas o tempo não me envelheceu
O corpo pode estar enrugado
Mas a alma rejuvenesceu.
Quando a morte chegar
Ela vai ter que me procurar
Estarei em qualquer lugar
Nas flores , no vento, no mar.
Autora: Marleni Santos ©
Direitos reservado a autora
Soure_Marajó_Pará-Brasil
2- Biografia da Patronesse — Olga Savary:
Olga Savary, nascida em Belém do Pará, foi uma escritora, tradutora e jornalista brasileira. Começa a desenvolver suas habilidades literárias aos 11 anos, já no Rio de Janeiro, produzindo um jornalzinho, incentivada por um vizinho. Além de poeta, como gostava de ser chamada, também se aventurou como contista, romancista, crítica, tradutora e ensaísta, endo também tradutora de mais de 40 obras de mestres hispano-americanos como Borges, Cortázar, Carlos Fuentes, Lorca, Neruda, Octavio Paz, Jorge Semprún e Mário Vargas Llosa, e também os mestres japoneses do haicai – Bashô, Buson e Issa.
A escritora acumulou vários dos principais prêmios nacionais de literatura, entre eles o Prêmio Jabuti de Autor Revelação,pelo livro Espelho Provisório, concedido pela Câmara Brasileira do Livro (1971), o Prêmio de Poesia, pelo livro Sumidouro, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte (1977), e o Prêmio Artur de Sales de Poesia, concedido pela Academia de Letras da Bahia pelo livro Berço Esplêndido (1987).
2.1- Poesia da Patronesse:
PEDIDO
A Manuel Bandeira
Quando eu estiver mais triste
mas triste de não ter jeito,
quando atormentados morcegos
— um no cérebro outro no peito —
me apunhalarem de asas
e me cobrirem de cinza,
vem ensaiando de leve
leve linguagem de flores.
Traze-me a cor arroxeada
daquela montanha — lembra?
que cantaste num poema.
Traze-me um pouco de mar
ensaiando-se em acalanto
na líquida ternura
que tanto já me embalou.
Meu velho poeta, canta
um canto que me adormeça
nem que seja de mentira.
Caieiras, 25 de janeiro de 1954
— Olga Savary
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