No Dia da Consciência, entre os grandes precursores para o destaque dos escritores negros na literatura brasileira, cabe ainda destacar: Cruz e Sousa (1861 – 1898), Lima Barreto (1881 – 1922), Abdias Nascimento (1914 – 2011) e Adão Ventura (1939 – 2004).
Desde o romance Úrsula (1859) escrito por Maria Firmina dos Reis, que foi um marco cultural por ser crítico à escravidão, inserindo como figuras centrais e humanizando personagens escravizados até Olhos D'água de Conceição Evaristo, Prêmio Jabuti 2015, que mostra mulheres, família e cotidiano, muito se evoluiu, mostrando a evolução e demonstrando que todos os cidadãos são iguais, com idênticas necessidades, mesma capacidade e possibilidade de influenciar intelectualmente e culturalmente o meio social.
Hoje, capitaneados por Conceição Evaristo e Elisa Lucinda, os escritores negros proliferam estilos e enriquecem com seu talento a literatura nacional. Nesse território não há preconceito, a literatura respeita a todos de maneira igualitária e esperamos que em breve, seja esse o pensamento de todos, para que nosso país seja pleno e finalmente classificado como desenvolvido.
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