14 abril 2024

Posse Acadêmica: Lírio Reluzente / Patrono: Torquato Neto.

Neste ato, realizado no dia 13 de abril de 2024, a partir das 14h na página da A.V.A.L.B. — Academia Virtual de Autores Literários do Brasil sitiada no Facebook, através de sua representante/Fundadora Valéria L., dá posse à poetisa LÍRIO RELUZENTE, como ACADÊMICA EFETIVA, ocupando a Cadeira n° 10, tendo por patrono o poeta TORQUATO NETO.


Em sequência, apresentamos: 

1- Biografia da Acadêmica;

1.1- Poesia da Acadêmica;

2- Panegírico do Patrono — Torquato Neto;

2.1- Poesia do Patrono.



1- Biografia da Acadêmica;


Lírio Reluzente é o pseudônimo da escritora, poetisa, cronista, contista e cristã brasileira, natural de Campo Maior, que residiu por determinado período no  no RJ, aprendendo o sotaque carioca, e que atualmente reside em Teresina. 


É formada em Pedagogia pela Universidade Estadual do Piauí. 

• Agraciada com os Títulos de “Doutora Honoris Causa em Ciências Humanas” e “Notório Saber em Literatura Brasileira” pela Academia de Filosofia e Ciências Humanísticas Lucentina. 

• Agraciada com o Título de “Embaixadora Cultural da Paz” pela FEBACLA – Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes. 

• Agraciada com o título de “Mérito Literário” pela Academia de Letras, Ciências e Artes da Amazônia Brasileira.

• Agraciada com a “Altíssima Comendo Sigmund Freud”, outorgada pela ALSPA – Academia de Letras de São Pedro da Aldeia. 

• Agraciada com o “Prêmio Caneta de Ouro Almeida Garrett” pela Editora Viverarte. 

• Agraciada com o “Título de Honra Senhora da Paz e da Concórdia” pela Irmandade Literária Rosa Blanca de Curicó - Chile.


É autora do Livro de poesias O Brado Poetante, publicado pela Editora Sunny em 2022.

Possui vários trabalhos selecionados e difundido em antologias e coletâneas com certificações honrosas. 

Vencedora da Coletânea de Sonetos Italianos ou Petrarquianos, da Editora Persona 2023. 

Membra de academias literárias, seu estilo de escrita é caracterizado pelo uso recorrente de versos livres nos poemas, rompendo com os padrões clássicos de metrificação. Atualmente é membra efetiva da Sociedade Piauiense de Poesia, sediada em Teresina. 


1.1- Poesia da Acadêmica;


A PRINCESA DOS POETAS 


Nas terras lusitanas, outrora navegadas
Surge a princesa dos poetas, iluminada
Com versos que embelezam as alvoradas
E a alma dos amantes, apaixonada

Em seu trono de palavras e sonhos,
A princesa dos poetas reina soberana
Sua poesia transcende o tempo
E eternamente nos envolve e encanta

Com sua pena, desliza sobre o papel
Criando versos que ecoam pela eternidade
A magia de suas palavras, como um véu
Que nos cobre para a sublime verdade

A princesa dos poetas, com seu dom divino
Desperta emoções e inspira a criação
Seu talento é um tesouro, um destino
Que nos leva a explorar a própria emoção

Que sua poesia seja eterna e imortal
Como a brisa que acaricia o mar
A princesa dos poetas, um farol
Guiando os amantes da arte a sonhar

Que o seu nome seja lembrado com louvor
E sua obra seja eternamente florada
A princesa dos poetas, com seu amor
Enche o mundo de fé, sua morada

(Obra publicada na Coletânea Feminina Entre Versos e Flores 2024, da Editora Fênixart)


2- Panegírico do Patrono — Torquato Neto;

Torquato Pereira de Araújo Neto (Teresina, 9 de novembro de 1944 — Rio de Janeiro, 10 de novembro de 1972) foi um poeta brasileiro, ator, jornalista, letrista de música popular, experimentador ligado à contracultura. Filho único do promotor público Heli da Rocha Nunes de Araújo e da professora primária Maria Salomé da Cunha Nunes, Torquato foi para Salvador, em 1961, onde conheceu Gilberto Gil, Caetano Veloso e Gal Costa. Posteriormente, no Rio de Janeiro, formou com estes e outros artistas como Capinam e Tom Zé o movimento tropicalista, o qual fundia referências de diferentes gêneros musicais diversos como a bossa nova, o rock e ritmos regionais.

Torquato atuava como um agente cultural e polemista defensor das manifestações artísticas de vanguarda, como a Tropicália, o cinema marginal e a poesia  concreta. Nesta época, passou a ser visto como um dos participantes do Tropicalismo, tendo escrito o breviário Tropicalismo para principiantes, no qual defendeu a necessidade de criar um "pop" genuinamente brasileiro:

       "Assumir completamente tudo o que 
       a vida dos trópicos pode dar, sem
       preconceitos de ordem estética, sem
       cogitar de cafonice ou mau gosto,
       apenas vivendo a tropicalidade e o 
       novo universo que ela encerra, ainda 
       desconhecido"

Aos 22 anos Torquato casou-se com Ana Maria Silva de Araújo com quem teve um filho único (Thiago, que nasceu em 1970). Em 1968, após a prisão de Caetano e Gilberto Gil pelo Regime Militar, resolveu deixar o Brasil. Depois de um ano morando em Londres e Paris, ele retornaria ao Rio de Janeiro, conseguindo, em 1971, um emprego no jornal Última Hora, onde criaria a coluna “Geleia Geral”. Nela, veiculava notícias e críticas sobre música, poesia e cinema, privilegiando a produção dos artistas marginais com os quais se identificava. Seus poemas demonstram grande liberdade de pensamento e de forma. Foi autor de letras com colegas do tropicalismo e teve poemas de sua autoria transformados em música, como foi o caso da canção “Go back”, dos Titãs, composta a partir de um poema de Torquato escrito em 1971. 

Enfrentando uma severa dependência alcoólica e uma série de crises de depressão, Torquato buscou ajuda se internando em diversos sanatórios para fazer tratamentos psiquiátricos. Porém, sem conseguir uma melhora no quadro, suicidou-se em 1972, no Rio de Janeiro. Sua vida foi revista em dois documentários: Torquato Neto Todas as horas do fim, com direção e roteiro de Eduardo Ades e Marcus Fernando, lançado em 2018, ganhador de vários prêmios, e Documento Especial Torquato Neto, O Anjo Torto da Tropicália, de Ivan Cardoso, lançado em 1992.

Há várias coletâneas de seus escritos, entre as quais se destacam Torquato Neto Os Últimos Dias de Paupéria, organizada por sua viúva Ana Maria Silva Duarte e o poeta Waly Salomão (1984), e Torquatália Volume 1 (do Lado de Dentro) e Volume 2 (Geléia Geral), organizada por Paulo Roberto Pires (2005). Pra mim chega, A biografia de Torquato Neto, de 2003, foi escrita por Toninho Vaz.


2.1- Poesia do Patrono


POEMA DO AVISO FINAL 


É preciso que haja alguma coisa
alimentando o meu povo;
uma vontade
uma certeza
uma qualquer esperança.

É preciso que alguma coisa atraia a vida

ou tudo será posto de lado
e na procura da vida
a morte virá na frente
e abrirá caminhos.

É preciso que haja algum respeito,
ao menos um esboço
ou a dignidade humana se afirmará
a machadadas


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