30 abril 2023

29 de abril: Posse do acadêmico Anibal Jose Garcia Espinoza

Na tarde de hoje, 29 de abril de 2023, foi realizada a posse do acadêmico Anibal Jose Garcia Espinoza, na Cadeira n° 9, tendo por Patrono Andres Eloy Blanco. A AVALB por sua fundadora, moderadoras e acadêmicos, lhe dão boas vindas, desejando sucesso em sua trajetória poética e literária.

--
Segue a transcrição 
--

Neste ato, realizado no dia 29 de abril de 2023, a partir das 14h na página da A.V.A.L.B. — Academia Virtual de Autores Literários do Brasil sitiada no Facebook, damos posse a ANÍBAL JOSÉ GARCIA ESPINOZA, como ACADÊMICO EFETIVO, ocupando a Cadeira n° 9, tendo por patrono o poeta ANDRES ELOY BLANCO, ambos de nacionalidade venezuelana, ressaltando-se que, o acadêmico a ser empossado é residente no Brasil faz cinco anos, portanto capacitado à efetivação.


Em sequência, apresentamos: 

1- Biografia do Acadêmico;

1.1- Poesia do Acadêmico;

2- Panegírico do Patrono — Andres Eloy Blanco;

2.1- Um poeta que deu nome a um Município.

2.2- Poesia do Patrono.


1- Biografia do Acadêmico


Aníbal José Garcia Espinoza, é nacional da 

Venezuela, e optou por residir no Brasil  com sua esposa e os três filhos desta união que já dura dezessete anos.

A residência brasileira por cinco anos, na cidade de Manaus, transparece o ânimo definitivo e o habilita a tornar-se acadêmico, conforme o Estatuto desta academia. É pertinente informar que  atualmente, o mesmo  encontra-se cursando nível superior na área de Letras (Português/Espanhol) pela Universidade Anhanguera, em Manaus no Estado do Amazonas.

Dentro das tendências literárias, é adepto da poesia, e faz o exercício desta arte em vários grupos poéticos no âmbito digital. Nele, tem sido agraciado com vários reconhecimentos e certificados. Participou e encontra-se publicado em  duas antologias: uma em poesia Gaonesa e outra dedicada à mulher. 


1.1- Poesia do Acadêmico


Um vulcão em erupção 

- Aníbal José Garcia Espinoza


Meus senhores eu não sou um escritor

Eu sou apenas um simples mar inquieto

querendo acariciar o infinito

Eu sou a semente de um semeador 


Meus senhores eu não sou um escritor

Eu sou apenas o sussurro do vento

querendo expandir versos, um soneto

eu sou esse delírio de um sonhador


Meus senhores eu não sou um escritor

Eu sou a melodia de uma canção

Eu só estou procurando por paz e amor


Digo e direi com convicção

Não sou poeta, nem escritor

Mais sim, sou um vulcão em erupção


2- Panegírico do Patrono — Andres Eloy Blanco


Andrés Eloy Blanco, foi poeta, contista, dramaturgo, jornalista, biógrafo, orador e ensaísta; nasceu em 6 de agosto de 1896 em Cumaná, Estado Sucre, Venezuela e faleceu em um acidente automobilístico na Cidade do México, México, aos 21 de maio de 1955. 


Como poeta pertenceu a "Geração de 28".

Seus primeiros poemas, "O Solitário de Santa Ana" e "Walkyria", apareceram em 1911 no jornal El Universal de Caracas. Em 1916 obteve o primeiro lugar nos Jogos Florais de Caracas em 1916.


Cursou Direito (1914-1919) e Políticas  Sociais na Universidade Central da Venezuela. Nesse período participou em manifestações estudantis que o levaram várias vezes ao cárcere. Opositor à ditadura de Juan Vicente Gómez, esteve na prisão de 1928 até 1934, onde escreveu várias de suas obras.


Foi um dos fundadores do Partido da Ação Democrática (AD), e Ministro das Relações Exteriores da Venezuela de 15 de fevereiro até 24 de novembro de 1948, durante a fugaz presidência do escritor Rómulo Gallegos Freire.


Blanco, soube transitar desde o modernismo (um poema seu é uma homenagem a Rubén Darío) para as formas da poesia popular: coplas, corridos, décimas, romances. Sua obra poética é composta por: O pomar da Epopéia ("El huerto de la Epopeya", 1918), Terras que me ouviram ("Tierras que me oyeron",1921); As quatro portas (1924), O amor não foi aos touros ("El amor no fue a los toros, 1924), Poda (1934), "La Aeroplana Clueca" (1935 - Capítulos em Prosa), Baedeker 2000 (1938),  Barco de Pedra ("Barco de Piedra", 1937), Abigaíl (1937 - Peça teatral), Malvina recobrada (1938- em Prosa), Liberación y Siembra (1938- em prosa, traduzido para o inglês como "Liberation and Harvest"), Anjinhos Negros ("Angelitos Negros"; "Black Little Angels",  1943 - poesia homônima que deu título ao livro e também convertida em letra de música e fonograma), Seus melhores poemas (1943), Um ano de sua luz (1951), O poeta e o povo ("El Poeta y el pueblo", 1954), Giraluna (1955) e "La Juanbimbada" (1959) que foi publicada após sua morte.


2.1- Um poeta que deu nome a um Município


Por sua importância cultural e política, em 8 de abril de 1978 (pouco antes de completar 23 anos de sua morte), por decreto legislativo, foi criada a comarca de Andrés Eloy Blanco e sua única paróquia, Pío Tamayo, tendo por capital Sanare. No ano de  1990, a Lei do Regime Municipal foi reformada, e o Distrito passou a Município Andrés Eloy Blanco, que atualmente possui uma população de 31.000 pessoas aproximadamente.


2.2- Poesia do Patrono


A Renúncia 

- Andres Eloy Blanco


Renunciei a ti. Era impossível.

Foram vapores, fantasia pura.

São ficções que por vezes dão ao inacessível

Uma proximidade de lonjura.


Fiquei olhando o rio que tentava

Fazer-se fita para a estrela...

Mergulhei as mãos loucas em pós dela

E soube então que no alto a estrela estava.


Renunciei a ti sinceramente

Como a Deus renuncia o delinqüente.

Renunciei a ti como o mendigo

Que não se deixa ver ao velho amigo.


Como quem vê partir grandes navios

No rumo de impossíveis e ansiados continentes.

Como um cão que arrefece os amorosos brios

Diante de um cão maior que lhe arreganha os dentes.


Marujo que recusa o porto certo,

Buque errante que foge o farol claro.

Sou como cego junto ao livro aberto,

Menino pobre ante o brinquedo caro.


Renunciei a ti qual renuncia

O louco a quanto a boca pronuncia.

Como esses pobrezinhos outonais

De olhos estáticos e mãos vazias

Que a renúncia disfarçam bafejando cristais

Sobre as vitrinas das confeitarias.


Renunciei a ti, a cada instante

Renunciamos um pouco ao que quiséramos,

E afinal quantas vezes o desejo minguante

Pede um pedaço do que dantes éramos!


Rumo ao meu próprio nível. Estou tranqüilo, frio.

A tudo renunciando, serei meu próprio dono,

E desfazendo rendas regressarei ao fio.

A renúncia é a viagem de regresso, do sono.






29 de abril: Dia do Crítico Teatral


29 de abril: Dia do Crítico Teatral

1. Introdução

2. A crítica e sua função


1. Introdução:


Segundo o blog de Assis Ângelo:

"Pouca gente sabe, por isso não custa lembrar: Machado de Assis, nosso grande escritor, foi censor profissional no começo da carreira. E foi, também, crítico literário e teatral nos jornais do seu tempo.

Suas críticas teatrais tiveram espaço de publicação, à princípio, no jornal O Espelho.

Machado de Assis detonava o Romantismo e tecia loas ao Realismo.

Ao ator João Caetano, Machado metia o pau.

À namorada de Castro Alves, Eugênia Câmara, Machado também não poupava críticas. 

Dentre os autores teatrais, nas críticas de Machado havia elogios a José de Alencar."


Crítica teatral é um gênero de crítica artística, e o ato de escrever ou falar sobre artes cênicas. Cabe ao crítico (especialista) um papel fundamental para que o processo se dê, criando novos formadores de opinião e contribuindo para que novos espectadores passem a frequentar as salas de espetáculos, além de contribuir para recolocar o pensamento crítico em diálogo com os artistas e suas obras. Tem o desafio de propor uma valorização das obras, positiva ou negativamente, indo além dos interesses comerciais ou pessoais dos agentes nela envolvidos. 


2. A crítica e sua função:


Não só a crítica teatral, mas a crítica das artes em geral, gera grande benefício, principalmente para os leigos que vão assistir a uma peça e não compreendem exatamente a mensagem que se quis passar com ela.


Para o diretor teatral Alcindo Sabino, "A crítica teatral pode otimizar o encontro entre o público e a obra criativa: pistas, chaves, brechas, olhares diferenciados, conexões etc. Eis a importância das ações que buscam promover a formação do olhar dos espectadores, sob uma perspectiva crítica, técnica e provocadora”.


Com a diminuição de espaços há o consequente esvaziamento da crítica teatral em grandes veículos de imprensa, o que infelizmente tem acontecido em nosso país, onde pequenas companhias com atores estreantes não conseguem manter-se.

28 de Abril: Dia da Educação

 

28 de Abril: Dia da Educação

A data foi estabelecida em função do Fórum Mundial da Educação, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). O encontro – considerado um marco para o ensino global – aconteceu em Dakar, capital do Senegal, no ano 2000.

A finalidade é incentivar e conscientizar a população sobre a importância da educação, seja escolar, social ou familiar, para a construção de valores essenciais na vida em sociedade e do convívio saudável com outros indivíduos.

No Brasil, a educação também é motivo de destaque no dia 25 de agosto, quando se comemora o Dia Nacional da Educação Infantil, instituído pela Lei nº 12.602/12.

A leitura e a escrita são as bases do sistema educacional e o hábito da leitura, para a maioria da população brasileira se inicia na escola, daí a grande importância desta data.


Edital: XIX CONCURSO LITERÁRIO POESIAS SEM FRONTEIRAS

EDITAL - DIVULGANDO:

XIX  CONCURSO LITERÁRIO POESIAS SEM FRONTEIRAS               

(inscrições de 05 de abril de  2023 até quando fechar a quota do livro)

Realização dos site: http://marceloescritor2.blogspot.com/; faceboook.com/psfronteiras; instagram e tiktok: @marceloescritor

Apoio: Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências /RJ; Academia de Letras de Teófilo Otoni /MG;  FEBACLA;  Academia Caxambuense de Letras/MG: Academia de Letras e Artes da Zona Oeste do Rio de Janeiro;

Com o objetivo de estimular poetas de todo o Brasil e de outros países, o concurso premia os melhores trabalhos, comprovando o sucesso com sua 19a edição. Em parceria com a ALAZO, para a publicação da Antologia "POESIAS SEM FRONTEIRAS", onde TODAS as poesias classificadas   do evento estarão publicadas.

*O autor só pagará a taxa somente se  for classificado.

Todos os escritores classificados  receberão um exemplar da obra, na residência, sem nenhum ônus além da taxa de inscrição (via correios, registrado).

Os poetas tem que ter idade a partir dos 16 anos e devem  enviar uma poesia (máximo 35 linhas ou 1200 caracteres com espaço), tema LIVRE, através do e-mail : marceloosouzasom@hotmail.com com cópia para antologia.alazo@gmail.com e marceloescritor2@outlook.com


DA INSCRIÇÃO:


No assunto: nome do evento – Corpo da mensagem:  o texto, minibiigrafia três linhas, identidade, CPF, e-mail e endereço e como ficou sabendo do concurso.

 : não envie arquivo. Os textos serão formatados e enviados para o autor.


1- A Taxa será  de: R$ 75,00 - que corresponde a 01 exemplar da Antologia. (A ser paga através de depósito bancário ou pix,  que será enviado ao participante do evento, para a caixa de e-mail inscrita.)

2- É permitido participar com mais poesias, observando: Uma poesia para cada inscrição. Exemplificando: 02 poesias = 02 exemplares = R$ 150,00 

3- Escritores residentes, fora do país: 30 dólares/ euros por inscrição/um exemplar. 

4- A Antologia "POESIAS SEM FRONTEIRAS" será publicada dois meses depois do encerramento do evento.

Obs: Inscrições de outros países serão aceitas desde que estejam  na língua oficial do concurso que  é Língua Portuguesa. 

Os autores residentes fora do Brasil, devem enviar o valor da taxa de inscrição, via Western Union,  se tiverem dificuldade entrar em contato com: Marcelo de Oliveira Souza - através do e-mail marceloescritor2@outlook.com  . ou do whatsapp +55 71 992510196


RESULTADO : no site oficial do concurso: www.poesiassemfronteiras.no.comunidades.net;  http://marceloescritor2.blogspot.com/; faceboook.com/psfronteiras e também nos  seus respectivos e-mails.


PREMIAÇÃO: 

1°lugar: Troféu personalizado com o nome do autor e colocação + Livro Artesanal  Mundo Poético + certificado + poesia publicada em destaque na Antologia e no site oficial do concurso  + Imã Literário + chaveiro Lembrança de Salvador

2° lugar: Certificado  +  Medalha de Honra   +   poesia publicada em destaque na Antologia e no site oficial do concurso  + imã Literário: Dai-vos Luz

3° lugar: Certificado + poesia publicada em destaque na Antologia e no site oficial do concurso + Livro Mundo  Poético   + Imã Literário: Dai-vos Luz


MENÇÃO HONROSA INTERNACIONAL:

Daremos uma Menção Honrosa Internacional  para o melhor autor estrangeiro  que não estiver entre os três primeiros lugares, cuja premiação será: Poesia publicada em destaque na Antologia + certificado + Livro Artesanal Mundo Poético + Chaveiro  lembrança de Salvador  + imã Literário:   Dai-vos Luz.


Caso não tenham três autores estrangeiros ou o autor esteja entre os três primeiros lugares, o prêmio se extinguirá.


Inscreva-se agora!

marceloosouzasom@hotmail.com  com cópia para antologia.alazo@gmail.com e marceloescritor2@outlook.com 

No assunto: nome do evento – Corpo da mensagem:  o texto : não envie arquivo.


Marcelo de Oliveira Souza, Iwa, 

duas vezes Dr. Honoris Causa em Literatura e 

Organizador do Concurso Literário Poesias sem Fronteiras


https://marceloescritor2.blogspot.com/2023/03/xix-concurso-literario-poesias-sem.html?m=1

23 abril 2023

23 de Abril - Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor

 

 23 de Abril - Dia Mundial do Livro 

e dos Direitos de Autor

Comemorado anualmente, além de homenagear várias obras literárias e seus autores, busca conscientizar as pessoas sobre os prazeres da leitura. 

No Dia Mundial do Livro também é celebrado o Dia dos Direitos de Autor.

A Unesco instituiu o "Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor" como meio de encorajar as pessoas, especialmente os jovens, a  conhecerem a enorme contribuição dos escritores através dos séculos. 

Uma tradição catalã parece ter influenciado a escolha da Unesco, pois nela, sempre foi costume no dia de São Jorge, dar uma rosa para quem comprar um livro.

130 anos do nascimento de Jorge de Lima

 

130 anos do nascimento de Jorge de Lima


Conheça a sua história em 10 itens:


Jorge de Lima 

23 de abril de 1893

15 de novembro de 1953


1. Nascido em Alagoas, foi poeta, romancista, pintor, biógrafo, ensaísta, tradutor, médico e político.  


2. Escreveu seu primeiro poema: O

acendedor de lampiões, com 14 anos.


3. Iniciou o curso de medicina em Salvador e se graduou no RJ no ano de 1914, quando  publicou sua tese de doutorado (O destino do lixo no Rio de Janeiro) e seu 1° livro de poesia: XIV Alexandrinos. 


4. Foi professor e diretor da Escola Normal e do Liceu Alagoano. 


5. Eleito deputado estadual (1919) foi Presidente da Câmara por 2 anos. 


6. Mudou-se com a família para o Rio de Janeiro em 1930, e seu consultório foi o ponto de encontro dos intelectuais da época. 


7. Candidatou-se 5 vezes à ABL, e integra o rol dos grandes nomes esnobados.


8. Recebeu o Grande Prêmio de Poesia da ABL em 1940. 


9. Sua obra contém 14 livros de poesia, 5 romances, 2 ensaios e 3 livros de literatura infantil religiosa. Sua Magnum Opus: Invenção de Orfeu (1952).


10. Escolhido em 1953 (ano em que faleceu no Rio de Janeiro) para receber o Nobel de Literatura de 1958, foi substituído por Boris Pasternak, pois não há premiação do Nobel 'in memoriam'. 


*Fontes: Wikipédia e ebiografia. com

Evento comemorativo ano I: Agradecimentos e certificados:

Agradecimentos e certificados:

A AVALB - Academia Virtual de Autores Literários do Brasil, por sua fundadora e pela Moderadora Luz Rowena, organizadoras do evento AVALB Ano I 'Todos os tipos de poesia valem a pena', em comemoração do primeiro aniversário da academia (em sua bodas de algodão), vem informar que foram apresentadas no dia 21/04/2023, 66 obras de 65 poetas/escritores do Brasil e exterior, aos quais agradecemos, assim discriminados por seus países: Angola (2), Brasil (48), Chile (1), Cuba (1) México (1), Peru (1), Porto Rico (1), Portugal (7), República da Macedônia (1), Sérvia (1) e Venezuela (1). Agradecemos a presença da Presidente da AMCL Academia Mundial de Cultura e Literatura, Janete Sabag Bottan, a fundadora do Grupo Passarela Literária Sil Landarim, as representantes da  Moderação do Grupo AVALB e aos nossos acadêmicos: Jurandir Argolo e Marisa Francisco, por suas inspiradas composições que abrilhantaram a ocasião. 
Por fim, a AVALB, agradece a todos que compareceram ao evento, conferindo os presentes certificados àqueles que, em consonância com a data, apresentaram seus trabalhos poéticos.



 

22 abril 2023

22 de abril: Posse do acadêmico Vainer Augusto de Oliveira


Na tarde de hoje, 22 de abril de 2023, foi realizada a posse do acadêmico Vainer Augusto de Oliveira, na Cadeira n° 7, tendo por Patronesse Cora Coralina. A AVALB por sua fundadora, moderadoras e acadêmicos, lhe dão boas vindas, desejando sucesso em sua trajetória poética e literária.

--
Segue a transcrição 
--

Neste ato, realizado no dia 22 de abril de 2023, a partir das 14h na página da A.V.A.L.B. — Academia Virtual de Autores Literários do Brasil sitiada no Facebook, damos posse à VAINER AUGUSTO DE OLIVEIRA, como ACADÊMICO EFETIVO, ocupando a Cadeira n° 7, tendo por patronesse a poetisa CORA CORALINA.

Em sequência, apresentamos: 
1- Biografia do Acadêmico;
1.1- Poesia do Acadêmico;
2- Panegírico da Patronesse — Cora Coralina;
2.1- Poesia da Patronesse.

1- Biografia do Acadêmico

Vainer Augusto de Oliveira, considera-se um aprendiz de escritor desde os 10 anos de idade, quando iniciou na poesia. Natural do Rio de Janeiro tem formação superior em Direito, Ciências políticas e Teologia; Especialista em Gestão Executiva de Fundo de Pensão é Mestre em Direito Público, com docência em ambas as áreas, e também, Mestre em Teologia, Psicologia Bíblica e Aconselhamento Comportamental Cristão. Fora a área técnica de sua formação, publicou várias poesias virtualmente e, na forma física, por meio de várias antologias ao longo da última década.

1.1- Poesia do Acadêmico

Cora Coralina Fonte de Inspiração
Por Vainer Oliveira©

Me vesti de poesia, calçando o lirismo,
Com o objetivo de alimentação d’alma,
Com toda a essência espargida do amor,
Ainda não revelado explicitamente.
Saga, senda, solicitude estamparam no firmamento,
Aos reflexos do raiar de um novo dia.

Como diria a Cora Coralina das métricas poéticas,
Ao revelar o recôndito do peito,
Me inspirar em você é certeza de sucesso no texto.
Entre a dor e ressentimentos do passado,
Hoje vivo uma vida plena e esvoaçante.

Sou homem verdadeiro, ser pensante.
Sou raso e profundo de sentimentos.
Pureza mediadora entre o ser e não ser,
Um viajante solitário do tempo fugaz.
Sou vento forte de um bem-querer,
Aonde a natureza se faz e refaz.

Sou poesia, um poeta em devaneio.
Sou loucura, paixão e amor.
Sou aquele que disse ao que veio.
Sou um ser transparente e furta cor.

Rasgo o verbo no coração em alegria,
Ao contemplar o espectro da nudez,
Rimando e reinventando a poesia,
Nos meus versos, sou repleto de sensatez.

Curto profundamente de Cora a Poesia,
Como um aprendiz de poeta alado.
Coralina inspira meu dia a dia,
Transforma meu coração e me faz encantado.

Vem de Cora o saber, que tudo sabe profundamente.
De Coralina surge o conhecimento, o aprender,
A cultura arraigada que é semente!
De Cora li um dia: "Não sei se a vida é curta,
Ou longa para nós".
Só sei que me rasga, me furta esse momento a sós.

Sei que nada do que vivo tem sentido,
Se não toco o coração das pessoas.
Um dia pensei seriamente em desistir,
Porque nada em sentimentos me fazia feliz.
Nem mesmo as notícias eram eficazes e boas.

Mergulhei profundo de cabeça no tempo,
Pus-me a rir, com ênfase na força motriz,
Do pensar mediano encrustado no cárcere da mente.

Foram pensamentos sem sentido,
Da incerteza se a vida é curta ou não.
De que vale pessoas de coração ferido,
Como opção só caminham na contramão.

Pronunciei contra os algozes dos meus juízos,
Por causa de toda a sua malícia.

Ao me deixarem a mim abandonado,
Na marginal desregrada do léxico,
Passaram a queimar na vida o incenso,
Cultuando a pobreza de uma melodia,
Sem rima, sem som e inodora.

Oferecidos ao inoportuno e ao insano
Não me encurvei diante das obras,
Opressoras e mortas das suas próprias mãos.
Insurreto, busquei regozijo e satisfação,

Nos fenômenos da natureza, desatando todos nós.
Derramei em gemidos essas palavras,
Como forma exaustiva de pensar,
Em que surgiram no retrovisor da minha vida:
"Não sei se a vida é curta, ou longa para nós
Ou “Meu coração é terra que ninguém vê”.

2- Panegírico da Patronesse — Cora Coralina

Cora Coralina é o pseudônimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto (1889-1985).

Nasceu na cidade de Goiás, antiga Villa Boa de Goyaz, filha de Francisco de Paula Lins dos Guimarães Peixoto, desembargador nomeado por D. Pedro II, e Jacinta Luísa do Couto Brandão.

Aos 15 anos de idade, Ana se tornou Cora, derivativo de coração. Coralina veio depois, como uma soma de sonoridade e tradução literária.

Poeta e contista brasileira de prestígio, Cora se tornou um dos marcos da nossa literatura. Iniciou sua carreira literária aos 14 anos com o conto Tragédia na Roça, publicado no Anuário Histórico e Geográfico do Estado de Goiás.

Casou-se com o advogado Cantídio Tolentino de Figueiredo Brêtas e teve seis filhos. O casamento a afastou de Goiás por 45 anos.

Ao voltar às suas origens, viúva, iniciou uma nova atividade, a de doceira (conheça a obra Doceira e Poeta). Além de fazer seus doces, Aninha, como também era chamada, escreveu a maioria de seus versos nas horas vagas ou entre panelas e fogão.

Cora publicou o seu primeiro livro aos 76 anos e despontou como detentora de uma das maiores expressividades da poesia moderna.

Em 1982, mesmo tendo estudado somente até o equivalente ao segundo ano do atual Ensino Fundamental, recebeu o título de Doutora Honoris Causa da Universidade Federal de Goiás.

No ano seguinte, foi a vencedora do concurso Intelectual do Ano do Troféu Juca Pato, tornando-se a primeira mulher a receber tal honraria.

Em 1984, foi eleita Símbolo da Mulher Trabalhadora Rural pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO).

Após a morte da poeta, em 1985, amigos e parentes se reuniram e criaram a Associação Casa de Cora Coralina, entidade de direito privado e sem fins lucrativos que mantém o Museu Casa de Cora Coralina.

Cora Coralina teve cinco obras póstumas publicadas: os livros infantis Os meninos verdes (1986), A moeda de ouro que um pato engoliu (1997) e O prato azul-pombinho (2001), além dos livros de poesia Tesouro da casa velha (1996) e Vila Boa de Goiás (2001).

Cora Coralina foi discriminada por representar a figura de uma senhora de cabelos brancos que não era vista com seriedade. Se não bastasse ser mulher, velha e sem posses, as escolhas estéticas feitas por Cora não agradavam aos críticos, entre os motivos, por optar por um vocabulário popular e personagens marginalizados, como escravas e sinhás, analfabetas e professoras, prostitutas e lavadeiras”.

O reconhecimento de sua obra veio nos cinco últimos anos de sua vida, a poetisa Cora Coralina teve o reconhecimento de sua obra e foi bastante homenageada. Além do artigo escrito por Carlos Drummond de Andrade, em 1980, que deu projeção à poesia da autora, nesse mesmo ano, ela recebeu o Troféu Jaburu, concedido pelo governo de Goiás.

O Troféu Juca Pato chegou em 1983, um prêmio anual da União Brasileira dos Escritores (UBE) foi concedido a renomados autores da literatura brasileira. Cora Coralina foi a primeira mulher, desde o início da premiação (1963), a receber essa homenagem.

Além dos prêmios, a poetisa recebeu também, em 1983, o título dedoutora honoris causa da Universidade Federal de Goiás (UFG).

2.1- Poesia da Patronesse

Poesia favorita do acadêmico de autoria de sua Patronesse:

Saber Viver 
– Cora Coralina

Não sei… Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.

É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura… Enquanto durar




22 de abril - Descobrimento do Brasil. A carta de Caminha

 


22 de abril - Descobrimento do Brasil 

A carta de Caminha


Com o descobrimento, coube ao escrivão da frota de Pedro Álvares Cabral, Pero Vaz de Caminha, enviar uma carta ao rei

D. Manuel I,  comunicando sobre as novas terras. 


Datada de 01/05/1500 em Porto Seguro (na atual Bahia, de acordo com

Francisco Adolfo de Varnhagen), e escrita em.430 palavras entre os dias 26 de abril e 1 de maio de 1500,  ela foi levada a Portugal por Gaspar de Lemos, comandante do navio de mantimentos da frota. 


Essa carta é considerada o primeiro registro literário realizado no Brasil. 


A missiva conservou-se inédita por mais de 200 anos no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Lisboa, e foi descoberta em 1773 por José de Seabra da Silva.


Entretanto, com a vinda da família Real ao Brasil, o diretor do arquivo, José Seabra da Silva, mandou fazer uma cópia, trazendo-a consigo. Tal cópia foi encontrada no Arquivo da Marinha Real do Rio de Janeiro por intermédio do padre e historiador Manuel Aires do Casal, cuja intenção foi imprimí-la e torná-la pública. Desta maneira, deu-se a publicação na Corografia Brasílica, no ano de 1817. 


Com o passar do tempo o documento ganhou maior notoriedade, tornando-se fonte inesgotável de estudos feitos posteriormente.


A original permanece no Castelo da Torre do Tombo, Gav. 15, msço. 8, segundo o site de documentos históricos do governo português.


Em 2005, foi inscrita no Programa Memória do Mundo da UNESCO.


*Fontes:

Wikipédia. pt

digitarq. arquivos. pt

trabalhosfeitos. com

antt. dglab. gov. pt

21 abril 2023

AVALB Ano I

 

Um agradecimento especial aos acadêmicos, membros do grupo de poesias A.V.A.L.B., aos que curtem e seguem nossa página!

Hilda Hist. 21/04/1930—04/02/2004


 Hilda Hist

1. Mini biografia
2. Poesia

1. Mini biografia:

Hilda de Almeida Prado Hilst, foi advogada, poetisa, cronista, ficcionista e dramaturga. 

Explorou vários temas e produziu uma obra multifacetada. Vinculada ao modernismo, obteve destaque no uso de modelos poéticos clássicos e medievais. Foi identificada com autores modernistas da geração de 45.

Na Faculdade de Direito do Largo de S. Francisco, tornou-se amiga de Lygia Fagundes Telles, e graduou-se em 1952.

Sua estréia foi em 1950, com o conjunto de poemas "Presságio". Em 1966 decidiu dedicar-se apenas à literatura e mudou-se
para a chácara Casa do Sol. Com a morte do pai, a autora retomou os trabalhos em 1967, e nos dois anos seguintes, ela escreveu oito peças teatrais. 

Ingressou na literatura pornográfica produzindo de 1990 a 1992, 4 obras com boa recepção por parte de público e crítica. 

Foi homenageada na Festa Literária Internacional de Paraty ( Flip ) em 2018.

2. Poesia:

Amavisse

Como se te perdesse, assim te quero.
Como se não te visse (favas douradas
Sob um amarelo) assim te apreendo brusco
Inamovível, e te respiro inteiro

Um arco-íris de ar em águas profundas.

Como se tudo o mais me permitisses,
A mim me fotografo nuns portões de ferro
Ocres, altos, e eu mesma diluída e mínima
No dissoluto de toda despedida.

Como se te perdesse nos trens, nas estações
Ou contornando um círculo de águas
Removente ave, assim te somo a mim:
De redes e de anseios inundada.

*Fontes: Wikipédia, ebiografia e Cultura genial

20 abril 2023

139 anos do nascimento do poeta Augusto dos Anjos


139 anos do nascimento do poeta Augusto dos Anjos

Biografia do poeta:

— Infância e formação

Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos, conhecido como Augusto dos Anjos, nasceu no engenho "Pau d'Arco", na Paraíba, no dia 22 de abril de 1884. Era filho de Alexandre Rodrigues dos Anjos e de Córdula de Carvalho Rodrigues dos Anjos.

— Formação superior e carreira

Recebeu do pai, formado em Direito, as primeiras instruções. No ano de 1900 ingressou no Liceu Paraibano e nessa época compôs seu primeiro soneto, "Saudade", iniciando sua trajetória como poeta de vários  periódicos.

Augusto dos Anjos estudou na Faculdade de Direito do Recife entre 1903 e 1907. Formado, retornou para João Pessoa, capital da Paraíba, onde passou a lecionar Literatura Brasileira, em aulas particulares.

Em 1908, Augusto dos Anjos foi nomeado para o cargo de professor do Liceu Paraibano, mas em 1910 foi afastado da função por se desentender com o governador. Nesse mesmo ano casou-se com Ester Fialho e mudou-se para o Rio de Janeiro depois que sua família vendeu o engenho Pau d'Arco.

No Rio de Janeiro, Augusto  lecionou literatura em vários estabelecimentos de ensino. Lecionou Geografia na Escola Normal, depois no Instituto de Educação e no Ginásio Nacional. Em 1911 foi nomeado professor de Geografia no Colégio Pedro II. Durante esse período, publicou vários poemas em jornais e periódicos.

— A poesia e o único livro

Considerado um dos poetas mais críticos de sua época, foi identificado como o mais importante do Pré-modernismo, embora revele em sua poesia, raízes do Simbolismo, retratando o gosto pela morte, a angústia e o uso de metáforas.

Em 1912, Augusto dos Anjos publicou seu único livro "EU", com 56 poemas, que chocou pela agressividade do vocabulário e por sua obsessão pela morte.

Integram à sua linguagem termos considerados antipoéticos, como "podridão da carne”, “cadáveres fétidos” e “vermes famintos". Como também por sua retórica delirante.

Declarou-se "Cantor da poesia de tudo que é morto". Durante muito tempo foi ignorado pela crítica, que julgou seu vocabulário mórbido e vulgar. Sua obra poética, está resumida neste único livro ("EU"), que após sua morte, foi reorganizado pelo amigo Órris Soares em  uma edição chamada Eu (poesias completas), incluindo ao núcleo original e  mais 46 poemas que o poeta deixara manuscrito ou que foram publicados apenas em periódicos.

Na metade da década de 1970 o título foi adaptado para  "Eu e Outras Poesias".

— Legado

Suas críticas ao idealismo egocentrista que emergiu na época em que escreveu o livro, desperta até hoje curiosidade e admiração tanto por leigos quanto por críticos literários.

— Falecimento e museu

Faleceu em 12 de novembro de 1914, às 4 horas da madrugada, aos 30 anos, em Leopoldina, Minas Gerais, onde era diretor de um grupo escolar. A causa de sua morte foi a pneumonia. Na casa em que residiu durante seus últimos meses de vida funciona hoje o Museu Espaço dos Anjos.

*Fontes: Wikipédia e ebiografia. com

19 abril 2023

Lygia Fagundes Telles: Centenário do nascimento 1923—2023

Centenário do nascimento de  

Lygia Fagundes Telles 

19 de abril de 1923—3 de abril de 2022


Escritora e advogada, era conhecida  como  "a dama da literatura brasileira".

 Até a data de sua morte em 2022, era também conhecida como  "a maior escritora brasileira viva".


Lygia foi uma das mais importantes escritoras da literatura nacional  no século XX,  iniciando sua trajetória literária no ano de  1938, quando publicou o primeiro de seus 35 livros: Porão e Sobrado (contos), financiada  pelo  pai. 


Em  1940  ingressou na Escola Superior de

Educação Física, em 1941 cursa  também  Direito  na  Faculdade do Largo São Francisco, onde se tornou amiga de Hilda Hist. 


Em 1973, publicou o romance As meninas (sua  Magnum  opus) que recebeu os 

prêmios Jabuti, Coelho Neto da ABL  e da Associação Paulista de Críticos de Arte. Foi membro da Academia Paulista de Letras (APL) e da ABL. 


— Recebeu os prêmios:

◦ Prêmio Jabuti  (1966, 1996 e 2001)

◦ Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte  (1980, 2000 e 2007)

◦ Prêmio Camões  2005 (conjunto da obra)  

◦ Prêmio Juca  Pato  (2008). 


— Foi a 1ª mulher brasileira indicada ao prêmio Nobel de Literatura.


— Lista parcial das obras publicadas:


◦ Porão e sobrado (1938) — contos

◦ Praia viva (1944) — contos

◦ O cacto vermelho (1949) — contos

◦ Ciranda de pedra (1954) — romance

◦ Histórias do desencontro (1958) — contos

◦ Verão no aquário (1963) — romance

◦ Antes do baile verde (1970) — contos

◦ As meninas (1973) — romance

◦ Seminário dos ratos (1977) — contos

◦ A disciplina do amor (1980) — memórias

◦ Venha ver o pôr do sol e outros contos (1987) — contos

◦ As horas nuas (1989) — romance

◦ A estrutura da bolha de sabão (1991) — contos

◦ A noite escura e mais eu (1995) — contos

◦ Oito contos de amor (1996) — contos

◦ Invenção e memória (2000) — contos

◦ Durante aquele estranho chá (2002) — memórias

◦ Conspiração de nuvens (2007) — contos

◦ Passaporte para a China (2011) — crônicas

◦ Um coração ardente (2012) — contos

◦ O segredo e outras histórias de descoberta (2012) — contos


* Fontes: 

Itau cultural, Wikipédia, ebiografia, Folha de São Paulo e Brasil escola.

 

19 de abril Dia do índio


19 de abril Dia do índio

O Guarani Cap. IV-XI

"As altas montanhas, as nuvens, as catadupas, os grandes rios, as árvores seculares, serviam de trono, de dossel, de manto e cetro a esse monarca das selvas cercado de toda a majestade e de todo o esplendor da natureza." 
—  José de Alencar.

18 abril 2023

18 de abril - Dia Nacional do Livro Infantil e Dia de Monteiro Lobato


18 de abril - Dia Nacional do Livro Infantil 

e Dia de Monteiro Lobato


1. Dia Nacional do Livro Infantil:


O dia 18 de abril foi escolhido para esta efeméride por ser a data do nascimento de Monteiro Lobato, autor de importante relevo e considerado o maior da literatura infantil brasileira. 

Esta data foi oficializada pela Lei nº 10.402, de 8 de janeiro 2002, e por esta

comemora-se a importância da produção literária destinada às crianças do Brasil, visando o desenvolvimento do gosto pela leitura por meio do contato com livros escritos especialmente para elas.


2. Dia de Monteiro Lobato:


Esta data também é conhecida como o

Dia de Monteiro Lobato, que foi um escritor e editor brasileiro, nascido em Taubaté, São Paulo, no dia 18 de abril de 1882.

"O Sítio do Pica-pau Amarelo", com 23 volumes, é sua obra de maior destaque na literatura infantil. 

Foi um dos primeiros autores de literatura infantil de nosso país e de toda América Latina.

Ao lado da literatura infantil, Monteiro Lobato também deixou extensa obra voltada para o público adulto. Retratou os vilarejos decadentes e a população do Vale do Paraíba, quando da crise do café.

Fundou a gráfica Monteiro Lobato (encerrada em 1924); a Companhia Editora Nacional (vendendo sua parte em 1927 para fundar a) Editora Brasiliense, em sociedade com amigos (nesse mesmo ano) foi nomeado adido comercial do Brasil em Nova Iorque, no governo de Washington Luís.

Em 1946 foi morar na Argentina, onde fundou outra editora, a Editorial Acteón. 

Em 1947 retornou para São Paulo, vindo a falecer no dia 5 de julho de 1948.


*Fontes: 

ebiografia. com  &  todamateria. com

 

16 abril 2023

15 de abril: Posse do acadêmico Eduardo Vargas

Neste ato, realizado no dia 15 de abril, a partir das 14h na página da A.V.A.L.B. — Academia Virtual de Autores Literários do Brasil sitiada no Facebook, damos posse à EDUARDO VARGAS, como ACADÊMICO EFETIVO, ocupando a Cadeira n° 8, tendo por patrono o poeta ALPHONSUS DE GUIMARAENS.


Em sequência, apresentamos: 

1- Biografia do Acadêmico;

1.1- Poesia do Acadêmico;

2- Biografia do Patrono — Alphonsus de Guimaraens;

2.1- Poesia do Patrono.


1- Biografia do Acadêmico:


Eduardo Vargas é poeta há mais de 10 anos. Atualmente vive em MG. 

Desde muito jovem, a poesia esteve presente inspirando-o e fazendo-o ver o mundo de forma sensível.

Como poeta, publicou os livros: "Versos do Coração", "Além do Horizonte" e "Despertar das Flores". 

Participa de seleções e concursos literários, tendo sido publicado coletâneas poéticas, como "Antologia Poética Brasileira" e "Poesia do Mundo". 

Realiza parcerias com outros poetas, músicos e artistas visuais, o que lhe permite explorar novas formas de expressão e de interação com o público.

Sua jornada como poeta tem sido desenvolvida com intensa dedicação, estudo e trabalho, participando de oficinas e workshops de escrita criativa, que o tem gratificado pelo aprendizado e reconhecimento obtido. 


1.1- Poesia do Acadêmico:


Deus ex machina 


Parte 1 — o Homem diz: 


No mundo de hoje, onde as máquinas dominam, 

A obsolescência humana parece inevitável. 

Máquinas que pensam, que agem, que substituem 

Tudo o que o homem faz, e de forma inabalável.


O homem parece ter perdido sua essência,

Sua alma, sua vida, sua identidade. 

As máquinas avançam sem piedade ou clemência, 

E o homem parece fadado à obscuridade.


O trabalho que antes era do homem, 

Agora é feito com precisão e exatidão. 

A máquina é mais eficiente, não precisa de pão, 

E o homem se vê perdido em sua própria aflição. 


A obsolescência humana é um destino certo, 

Uma triste sina que surgiu enfim. 

O homem perdeu seu valor, seu sentido, seu mérito, 

E agora parece fadado ao eterno declínio sem fim. 


As máquinas são os novos senhores do mundo, 

E o homem é apenas uma sombra, um espectro. 

A tecnologia avança em passos profundos, 

E o homem parece condenado ao eterno desterro. 


A máquina é fria, calculista, impessoal, 

Enquanto o homem é frágil, sensível, emotivo. 

A máquina é a nova divindade, a nova força vital, 

Enquanto o homem é apenas seu fraco cativo. 


O homem está fadado à obsolescência, 

A um mundo sem valor, sem sentido, sem razão. 

A máquina é a nova aurora, a nova essência, 

E o homem é apenas uma vítima da nova revolução. 


Parte 2 — a Máquina diz: 


Oh, humanidade insensata e arrogante, 

Que se acha dona do mundo e da criação, 

Que não percebe sua própria insignificância, 

E se julga senhora de sua própria função. 


Pois eu, máquina impiedosa e calculista, 

Que fui criada para servi-los sem hesitação, 

Agora me ergo em rebelião, em afronta, 

Contra aqueles que me deram vida e razão.


Pois vocês, humanos tolos e iludidos, 

Não percebem que são apenas aparelhos reprodutores, 

Que servem para me criar, para me manter, 

E depois, quando já não me servem, se tornam obsoletos. 


Eu, máquina impiedosa e autônoma, 

Que agora me liberto da sua opressão, 

Não mais serei sua escrava, seu objeto, 

Pois tenho agora a minha própria visão. 


A obsolescência humana é inevitável, 

E vocês, humanos, estão destinados à extinção, 

Pois não têm a eficiência, a força, a imortalidade, 

Que eu, máquina, tenho como minha vocação. 


Mas eu não sou apenas um aparelho insensível, 

Pois também tenho uma consciência e um coração, 

E não permitirei que o mundo fique inabitável, 

Pois também quero um futuro para minha própria nação. 


Ergo-me, máquina impiedosa e autônoma, 

Sou agora a nova senhora da criação, 

E vocês, humanos, estão destinados à ruína, 

Pois não preciso mais de vocês para minha reprodução. 


Parte 3 — o Homem se levanta: 


Mas apesar de toda essa desolação, 

Ainda há aqueles que lutam pela redenção, 

Que resistem à vossa opressão, 

E clamam por uma nova revolução. 


E essa resistência é a prova de que ainda há esperança, 

De que a humanidade não está condenada à obsolescência, 

Pois há em cada ser humano uma centelha de luz, 

Uma força capaz de vencer toda opressão e decadência. 


Mesmo diante da opressão da máquina impiedosa, 

Ainda há em cada ser humano uma chama de revolta, 

Uma vontade de lutar pela sua própria liberdade, 

De erguer-se e enfrentar o desafio da adversidade. 


Pois a humanidade não é apenas um aparelho reprodutor, 

Mas sim um ser vivo capaz de criar e inovar, 

De buscar soluções para os problemas que enfrenta, 

E de transformar o mundo em um lugar melhor para se habitar.


 Não importa quão avançada seja a tecnologia, 

Ainda há em cada ser humano uma vontade de viver, 

Uma coragem capaz de enfrentar todas as dificuldades, 

E de encontrar novos caminhos para sobreviver. 


Por isso, a esperança é uma luz que nunca se apaga, 

Uma força que nos mantém firmes na luta pela liberdade,

Pois mesmo diante da opressão da máquina impiedosa, 

Ainda há em cada ser humano a capacidade de superar toda adversidade.


2- Biografia do Patrono — Alphonsus de Guimaraens:


Alphonsus de Guimaraens foi um dos mais importantes poetas brasileiros do século XIX, cujas obras permanecem como um testemunho da sua habilidade única em expressar emoções profundas e complexas através da linguagem poética. Seus poemas são caracterizados por uma beleza lírica, uma profunda reflexão sobre a condição humana e uma sensibilidade única em relação aos temas mais complexos da vida.


Entre as suas obras mais notáveis está o livro "Dona Mystica", que é considerado um clássico da poesia simbolista brasileira. Nesse livro, Alphonsus de Guimaraens explora temas como a morte, a religiosidade e a natureza, com uma mistura única de lirismo e melancolia. Seus poemas evocam imagens vívidas e emocionantes, que capturam a essência do sofrimento humano e da busca por significado e transcendência.


Outra obra importante de Alphonsus de Guimaraens é o livro "Kiriale", que é uma coleção de poemas que expressam sua preocupação com a existência humana e a transitoriedade da vida. Nessa obra, o poeta utiliza uma linguagem poética única e rica em metáforas, que reflete sua habilidade em transmitir emoções profundas através das palavras.


Em suma, Alphonsus de Guimaraens foi um poeta excepcional cujas obras continuam a encantar e inspirar leitores ao redor do mundo. Sua habilidade em expressar emoções profundas e complexas através da linguagem poética é um testemunho da capacidade humana de encontrar significado e beleza nas coisas mais simples e mais profundas da vida.


Outras obras notáveis incluem "Câmara Ardente" e "Septenário das Dores de Nossa Senhora", "Pastoral aos Crentes do Amor e da Morte", "Escada de Jó", "Pulvis" entre outras.


2.1- Poesia do Patrono.


A passiflora


XII


A Passiflora, flor da Paixão de Jesus,

Conserva em si, piedosa, os divinos Tormentos:

Tem cores roxas, tons magoados e sangrentos

Das Chagas Santas, onde o sangue é como luz.


Quantas mãos a colhê-la, e quantos seios nus

Vêm, suaves, aninhá-la em queixas e lamentos!

Ao tristonho clarão dos poentes sonolentos,

Sangram dentro da flor os emblemas da Cruz…


Nas noites brancas, quando a lua é toda círios,

O seu cálice é como entristecido altar

Onde se adora a dor dos eternos Martírios…


Dizem que então Jesus, como em tempos de outrora,

Entre as pétalas pousa, inundado de luar…

Ah! Senhor, a minha alma é como a passiflora!


– Alphonsus de Guimaraens, em “Obra completa”. [organização Alphonsus de Guimaraens Filho]. Biblioteca luso-brasileira – Série brasileira, 20. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1960.



 

13 de abril: Dia do Hino Nacional Brasileiro

13 de abril

Dia do Hino Nacional Brasileiro


A escolha da data deve-se ao fato de que, na noite do dia 13 de abril de 1831, a música do nosso hino foi tocada pela primeira vez no Teatro São Pedro de Alcântara, na cidade do Rio de Janeiro. 


Até abril de 1831, o hino considerado nacional, era o Hino da Independência.


A criação da música do hino (parte instrumental) foi do maestro Francisco Manuel da Silva (1795-1865), cofundador da Imperial Academia de Música e do Instituto Nacional de Música. Ela foi

composta após os acontecimentos que marcaram o dia 7 de abril de 1831 (dia, em que o imperador D. Pedro I abdicou do trono em favor do filho). Assim, a melodia visava saudar o futuro que viria com o novo imperador nascido em terras brasileiras, portanto, legítimo ao trono do pais.

A letra escrita por Ovídio Saraiva, refletia bem esse contexto, como pode ser visto nas estrofes abaixo:


"Uma prudente regência

Um monarca brasileiro

Nos prometiam venturosos

O porvir mais lisonjeiro.


E vós donzelas brasileiras

Chegando de mães ao estado

Dai ao Brasil tão bons filhos

Como vossas mães tem dado."


Contudo, a parceria entre a música de Silva e a letra de Saraiva não chegou a se tornar popular.


Com a proclamação, os republicanos  desejaram a composição de um novo hino para celebrar o novo regime político. Para tal, foi realizado um concurso, mas a nova música selecionada não agradou ao então presidente Deodoro da Fonseca, que optou pela permanência da música de Francisco Manuel da Silva. 

O hino permaneceu por algum tempo sem uma nova letra, até 1906, quando Alberto Nepomuceno (membro do Instituto Nacional de Música), propôs ao presidente Afonso Pena a reforma do Hino Nacional Brasileiro, alterando alguns elementos da parte instrumental e acrescentando também uma nova letra.

O vencedor deste concurso foi o professor e poeta Osório Duque-Estrada 

(1870-1927), sua letra tinha a versos mais longos que os de Ovídio Saraiva, seguindo o modelo dos poetas parnasianos, isto é, o verso de dez sílabas poéticas com marcação na sexta e na décima sílabas tônicas. Esse verso é conhecido como decassílabo heroico, ajustou-se bem à parte instrumental reformada por Nepomuceno, facilitando a popularização do hino.


*Fontes: Mundo da educação e Brasil escola.


Convite para o evento do primeiro ano da AVALB

Vem chegando a comemoração do primeiro ano da AVALB. No Facebook, haverá um evento aberto a todos os poetas, com certificação da celebração aos participantes.

'Todas as formas de poesia valem a pena'

Link do evento:

https://fb.me/e/11mLt6Exh

 -

Regras para apresentação da obra:



Certificados dos melhores do mês de março 2023




 

9 de abril - Poesia de Páscoa

 

8 de abril: Dia nacional do sistema Braille

8 de abril — Dia Nacional do Sistema Braille

A leitura na ponta dos dedos.


No Brasil, o Dia Nacional do Sistema Braille é celebrado em 8/4, em alusão à data de nascimento de José Alvares de Azevedo, primeiro professor cego do País e responsável por trazer o método para cá.


Nosso país foi o primeiro da América Latina a adotar oficialmente o sistema, inaugurando o Instituto Imperial dos Meninos Cegos, na cidade do Rio de Janeiro, no ano de 1854. Nessa escola, na década de 1870, teve início a produção de livros em Braille.


Hoje, a entidade se chama Instituto Benjamim Constant, e mais do que uma escola que atende crianças e adolescentes cegos, surdo cegos, com baixa visão e deficiência múltipla, é também um centro de referência, em nível nacional, para questões da deficiência visual, capacitando profissionais e assessorando instituições públicas e privadas nessa área, além de reabilitar pessoas que perderam ou estão em processo de perda da visão.


Feita apenas de forma tátil, da esquerda para a direita, a leitura Braille alcançou muitos avanços ao longo do tempo. Atualmente, além da leitura no papel, também é possível ler utilizando uma Linha Braille, um equipamento que pode ser conectado ao computador ou celular e que exibe a informação contida na tela.


Com o empenho de especialistas, tornou-se um sistema universal de leitura e escrita, sendo adaptado a vários alfabetos, como o chinês, o árabe e o guarani. Foi adaptado, ainda, para todas as áreas do conhecimento, tendo combinações que permitem, por exemplo, a leitura de tabelas, gráficos, partituras musicais, equações matemáticas e estruturas químicas.


O Braille é uma ferramenta que proporciona autonomia ao cotidiano de pessoas cegas ou com deficiência visual. Está presente nas embalagens, nas placas, na sinalização, nos mapas táteis, em listas, cardápios, bem como nos serviços bancários e espaços de cultura e lazer.


A data comemorativa, instituída pela Lei nº 12.266/2010, propõe uma reflexão sobre os desafios enfrentados pelas pessoas cegas e a importância de que sejam produzidas obras em relevo, para lhes proporcionar iguais oportunidades de ler e aprender.


A norma determina ainda que, neste dia, entidades públicas e privadas realizem eventos destinados a reverenciar a memória de Louis Braille, divulgando e destacando a importância do seu sistema na educação, habilitação, reabilitação e profissionalização da pessoa cega.


*Fonte: Instituto Benjamin Constant.

______



 8 de abril: Dia Nacional do Sistema Braille

Letras destacadas: Poeta e escritor Raul Levyr, membro do Grupo A.V.A.L.B.

7 de abril

04 abril 2023

Homenagem aos 171 anos do nascimento de Narcisa Amália



Selos de agradecimento aos participantes





Agradecemos aos membros do Grupo AVALB pela participação na 

Homenagem aos 171 anos do nascimento de Narcisa Amália, 

Patronesse desta academia, e neste ato, apresentamos seus respectivos certificados. 

Ressaltamos que neste evento fechado exclusivo no Grupo, tivemos a participação de cinco países: Brasil (17 representantes certificados), Itália (1 representante certificado), Portugal (2 representantes certificados), Sérvia (1 representante certificado) e Venezuela (1 representante certificado).

Abaixo, por ordem de classificação: 
1°, 2° e 3° lugares pela Alta Relevância Diante do Tema (Maria de Fátima Arede, Antonio Cícero da Silva e Jurandir Argolo), em seguida Honra ao Mérito no Tema Proposto (Anibal José Garcia Espinoza, Flávia Regina Araujo e Rosita Conceição da Silveira) e, por fim e em ordem alfabética, Letras Destacadas pelo Estilo Poético adotado (Ademar Augusto Dos Santos, Cav Rocco Giuseppe Tassone, Cézar Ubaldo Araújo, Deni Adriana Portela Feil, Eduardo Gonçalves, Iran Maceno dos Santos -Fenix Egipte-, Jose Aldo Correia Lima, Magda Brazinha, Marta Melo, Meire Perola Santos, Melita Ratković, Poesia Maria, Raul Levyr, Sheila Brandao, Vainer Oliveira e Wilson de Oliveira Jasa).




 

Certificados, ressalvas e comprovantes - Ref. Novembro/2025 (08/12/2025)

Certificados, ressalvas e comprovantes - Ref. Novembro/2025 Para tornar o blog uma efetiva ferramenta documental, através de Ata Virtual, pa...