Escritora do dia 24 de setembro - Júlia Lopes de Almeida
Júlia Lopes de Almeida
(Júlia Valentina da Silveira Lopes de Almeida)
24 de setembro de 1862—30 de maio de 1934
Escritora (corrente literária: realismo-naturalismo), cronista, teatróloga e abolicionista brasileira nascida no Rio de Janeiro. Foi a única mulher entre os idealizadorrs da Academia Brasileira de Letras.
"O livro é um amigo"
Júlia Lopes de Almeida
⭒⭒⭒
Minibiografia de Júlia Lopes de Almeida
— Júlia Valentina da Silveira Lopes de Almeida nasceu em 24 de setembro de 1862, na Rua do Lavradio n° 53, no bairro do Centro, RJ, filha do médico Valentim José da Silveira Lopes, mais tarde Visconde de São Valentim, e de Adelina Pereira Lopes, imigrantes portugueses que haviam exercido o magistério em Portugal.
— Quando criança, sua família mudou-se para Campinas, SP. Nessa cidade, aos 19 anos, Júlia publicou seu primeiro texto, no jornal "A Gazeta de Campinas", por incentivo do pai, que descobrira que a filha escrevia às escondidas.
— Em 1884, começou a escrever para o periódico "O País". Dois anos depois, foi viver em Portugal. Em 1887, publicou seu primeiro livro, "Contos infantis", em coautoria com a irmã, Adelina Lopes Vieira (1850-1923). Nesse país, ela se casou com o escritor português Filinto de Almeida.
Voltou ao Brasil em 1888 e publicou na "Tribuna Liberal" seu primeiro romance (em forma de folhetim), "Memórias de Marta".
— A autora defendia a educação para as mulheres, o divórcio e o voto feminino;
— Foi a única mulher que participou da idealização da Academia Brasileira de Letras;
— Suas obras possuem traços tanto do realismo quanto do naturalismo;
— Seu livro mais famoso: "A falência", publicado em 1901;
— Faleceu em 1934, no Rio de Janeiro;
— As comemorações do centenário de seu nascimento em 1962 foram promovidas pela Academia Carioca de Letras.
⭒⭒⭒
Nenhum comentário:
Postar um comentário