24 março 2024

Posse Acadêmica: Nazareth Ferrari / Patrono: Mário de Andrade


Neste ato, realizado no dia 23 de março de 2024, as 14:09h na página da A.V.A.L.B. — Academia Virtual de Autores Literários do Brasil sitiada no Facebook, através de sua representante/Fundadora Valéria L., dá-se posse ao poeta NAZARETH FERRARI, como ACADÊMICA EFETIVA, ocupando a Cadeira n° 15, tendo por patrono o poeta MÁRIO DE ANDRADE.

Em sequência, apresentamos: 
1- Biografia da Acadêmica;
1.1- Poesia da Acadêmia;
2- Panegírico do Patrono — Mário de Andrade;
2.1- Poesia do Patrono.


1- Biografia da Acadêmica:

Nazareth Ferrari é natural de Taubaté,  São Paulo, engenheira, artista plástica, poetisa atuante, escritora, membro de academias literárias virtuais e física, frequentadora de muitas outras, por valorizar o intercâmbio nas manifestações culturais. 
          Aos 12 anos de idade recebeu seu primeiro prêmio de Honra ao Mérito em um Concurso de Desenhos, promovido pela DUCAL. 
         Como escritora, atividade iniciada aos 10 anos de idade, explorou vários  categorias tais como: Contos, crônicas, Romance, Poesias Livres, Sonetos, trovas, artigos para revistas e jornais bem como outros estilos que foram surgindo nesta década, tais como : GAONESA, DALANGOLA, ARTURIANO.., etc.

• Formação:

Estudante do ensino médio na Escola Estadual “Monteiro Lobato” foi premiada no “II Concurso de Decoração de Vitrines” por ocasião da Semana da Pátria- com pinturas alusivas ao tema Taubaté-SP.

– Graduação:

ENGENHARIA CIVIL:
Formada pela UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ (UNITAU) Taubaté-SP.

GRADUADA COM LICENCIATURA PLENA EM EDUCAÇÃO ARTÍSTICA – FACULDADE DE MÚSICA SANTA CECÍLIA - Pindamonhangaba – SP.

HABILITAÇÃO PROFISSIONAL PLENA EM ARTES PLÁSTICAS – ESCOLA MUNICIPAL DE MÚSICA, ARTES PLÁSTICAS E CÊNICAS “MAESTRO FÊGO CAMARGO” – Taubaté – SP 

CURSO DE PÓS- GRADUAÇÃO em História da Arte, na área da Educação, em nível de Especialização Latu Sensu FACULDADE DA ALDEIA DE CARAPICUÍBA - Carapicuíba- SP.

• Produção e vínculos: 

NAZARETH FERRARI,  é Embaixadora da Paz e Direitos Humanos, Comendadora, pintora, escultora, contista, cronista, romancista, trovadora, ilustradora, Professora, Pós-graduada em História da Arte e Engenheira Civil.

          Conquistou inúmeros prêmios tanto em literatura como em Artes Visuais, possuindo obras na Alemanha e na França.
Recebeu várias homenagens, em sua cidade pelo incansável trabalho em prol da cultura.
 Sua obra “Pandemia Ano 2020 - Acrílico/ tela, faz parte do acervo da Divisão de Museu e Arquivos Históricos de Taubaté. 
Escreveu mais de 2000 trabalhos entre Poesias, contos crônicas, trovas, sonetos e romance. 

          Possui vários livros solo publicados bem como participação em mais de 50 Antologias e Coletâneas,  com também, artigos para jornais e revistas que galgaram mundo tais como: Itália, Japão, México, Moçambique, Portugal, Espanha, Perú, Equador, Panamá, Itália, incluindo o Salão internacional do Livro e da Cultura de Genebra. 

          Membro das Academias: Academia Valeparaibana de Letras e Artes, Academia Internacional da União Cultural, Academia Biblioteca Mundial de Letras e Poesias, Academia de Letras Guimarães Rosa, Academia Brasileira de Letras e Artes e membro da União Brasileira de Trovadores.

Por fim, informamos que, em um currículo de 31 (trinta e uma) laudas repleto de obras publicadas, premiações e reconhecimentos, arquivado na Academia Literária de Autores Literários do Brasil), hoje a recebemos como acadêmica em nossos quadros, com a certeza de qualidade no bom convívio acadêmico.  


1.1- Poesia da Acadêmica: 

A ALMA DO POETA

Ser poeta é conseguir
O céu com a mão tocar
Toda beleza poder sentir
Em cada estrela a brilhar.

É ir voando até o infinito
Com a alma leve pelo ar
É apreciar o que há de bonito
No mundo para se inspirar.

É conectar com o cosmo sagrado
Onde só os anjos podem habitar
Vai lá o poeta como cavalo alado
Sua inspiração sublime buscar.

Neste mundo onde a magia
Vive constantemente a morar
É que vamos buscar a poesia
Para o mundo poder encantar.

            Nazareth Ferrari


2- Panegírico do Patrono — Mário de Andrade:

Mário Raul de Morais Andrade nasceu em 9 de outubro de 1893, na cidade de São Paulo. Estudou piano desde cedo, tendo concluído o curso no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo em 1917, mesmo ano em que publica seu primeiro livro de poemas, ainda no estilo parnasiano, intitulado Há uma gota de sangue em cada poema.

Ainda em 1917, com a morte do pai, passa a trabalhar como professor de piano. Também atua como crítico de arte e frequenta as rodas artísticas paulistanas, onde conhece Oswald de Andrade e Anita Malfatti, de quem se tornou muito próximo e com quem articulou a Semana de Arte Moderna de 1922.

Foi também em 1922 que publicou Pauliceia desvairada, livro considerado marco do modernismo brasileiro. A partir desse período, tornou-se uma das mais importantes figuras da literatura e da cultura brasileiras, conciliando uma intensa produção literária com dedicada vida de estudos do folclore brasileiro, da música e das artes visuais.

Entre os anos de 1934 e 1937, esteve à frente do Departamento de Cultura da Prefeitura de São Paulo, fundando a Discoteca Pública, além de promover o I Congresso de Língua Nacional Cantada. Em 1937, fundou a Sociedade de Etnografia e Folclore de São Paulo.

Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1938 e tornou-se diretor do Instituto de Artes do Distrito Federal. De volta a São Paulo, trabalhou no Serviço do Patrimônio Histórico. Vítima de um ataque cardíaco, faleceu em São Paulo, em 25 de fevereiro de 1945.

Características literárias

Considerado como o grande nome intelectual do modernismo brasileiro, Mário de Andrade destaca-se por seu pioneirismo. Sua poesia inicial recupera elementos das vanguardas europeias, como a escrita automática, característica do movimento surrealista, que o autor depois revisita, à luz da consciência, mesclando às pulsões líricas inconscientes um tanto de teoria. Também está presente a influência do cubismo, que, na poesia de Mário, aparece como deformação abstrata e valorização do primitivismo.

Selo com retrato de Mário de Andrade por ocasião do centenário de seu nascimento. 

A princípio, a obra poética do autor tem a intenção de quebrar os paradigmas artísticos canônicos da poesia acadêmica, em nítida ação modernista. Depois, vai-se voltando para uma exploração cada vez mais intensa do ritmo e de temas retirados do folclore popular brasileiro.

Com o olhar sempre voltado para problemas sociais brasileiros, bem como para a cultura nacional, Mário escreveu também prosa de ficção, que reflete o compromisso do autor com a criação de uma língua literária nacional.

Obras

1917 – Há uma gota de sangue em cada poema (poesia)

1922 – Pauliceia desvairada (poesia)

1925 – A escrava que não é Isaura (discurso)

1925 – Primeiro andar (contos)

1926 – Losango cáqui, ou Afetos militares de mistura com os porquês de eu saber alemão (poesia)

1927 – Amar, verbo intransitivo (idílio)

1927 – Clã do jabuti (poesia)

1928 – Macunaíma, o herói sem nenhum caráter (rapsódia)

1929 – Compêndio da história da música (música)

1930 – Remate de males (poesia)

1930 – Modinhas imperiais (música)

1933 – Música, doce música (música)

1934 – Belasarte (contos)

1935 – O Aleijadinho e Álvares de Azevedo (ensaios)

1936 – A música e canção populares no Brasil (ensaio crítico-biográfico)

1939 – Namoros com a medicina (ensaio)

1940 – A expressão musical nos Estados Unidos (música)

1941 – Música do Brasil (história e folclore)

1941 – Poesias (poesia)

1942 – Pequena historieta da música (música)

1942 – O movimento modernista (teoria)

1943 – O baile das quatro artes (ensaio)

1943 – Aspectos da literatura brasileira (ensaios)

1943 – Os filhos da Candinha (crônicas)

S.d. – O empalhador de passarinhos

1945 – Padre Jesuíno do Monte Carmelo (pesquisa biográfica)

1946 – Lira paulistana (poesia)

1946 – O carro da miséria (poesia)

1947 – Contos novos (contos)

1966 – Poesia completa (poesia)

Além dessa vasta obra publicada, Mário deixou ainda enormes volumes de correspondências, publicados postumamente."

Fonte —  https://brasilescola.uol.com.br/literatura/mario-andrade-1.htm


 2.1- Poesia do Patrono — Mário de Andrade:

 Eterna Presença – Mário de Andrade

 
Este feliz desejo de abraçar-te,
Pois que tão longe tu de mim estás,
Faz com que te imagine em toda a parte
Visão, trazendo-me ventura e paz.

Vejo-te em sonho, sonho de beijar-te;
Vejo-te sombra, vou correndo atrás;
Vejo-te nua, oh branco lírio de arte,
Corando-me a existência de rapaz…

E com ver-te e sonhar-te, esta lembrança
Geratriz, esta mágica saudade,
Dá-me a ilusão de que chegaste enfim;

Sinto alegrias de quem pede e alcança
E a enganadora força de, em verdade,
Ter-te, longe de mim, juntinho a mim.

FONTE —https://escolaeducacao.com.br/melhores-poemas-de-mario-de-andrade/#google_vignette





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