07 novembro 2023

Poetisa do dia 07/11: Cecília Meireles.

 

Poetisa do dia: Cecília Meireles, nascida no RJ em 07/11/1901.

Cecília Benevides de Carvalho Meireles foi  uma poetisa carioca. Suas obras fazem parte da segunda fase do Modernismo brasileiro, sendo a mais famosa o livro "Romanceiro da Inconfidência" (1953). A poeta teve seu primeiro livro publicado em 1919, que recebeu o título de "Espectros".

Casou, em 1922, com o artista plástico Fernando Correia Dias (1892—1935). Nos três anos que se seguiram, deu à luz três filhas. Assim, conciliava a criação das meninas, a escrita e o trabalho como professora. Escrevia não só textos literários, mas também artigos sobre educação, publicados no Diário de Notícias a partir de 1930.

A poetisa foi responsável pela criação da primeira biblioteca infantil do Brasil, em 1934. Nesse mesmo ano, viajou a Portugal, onde participou de conferências. Ficou viúva no ano seguinte, pois o marido, que era depressivo, acabou se suicidando. Em 1936, Cecília assumiu o cargo de professora de Literatura Luso-brasileira e de Técnica e Crítica Literária na Universidade do Distrito Federal.

Em 1940, a escritora atuou como professora do curso de Literatura e Cultura Brasileiras na Universidade do Texas, nos Estados Unidos. Nesse ano, casou-se pela segunda vez, agora com Heitor Grillo (1902—1972). No ano seguinte, dirigiu a revista Travel in Brazil. Aposentou-se em 1951, como diretora escolar.

Nos anos seguintes, fez viagens à Índia (1953), Europa (1954), Porto Rico (1957) e participou de conferências em Israel (1958). No fim de sua vida, também escreveu para as rádios Ministério da Educação e Cultura, em 1961, e Roquette-Pinto, em 1963. 

— Obras:

• Espectros (1919).
• Criança, meu amor (1923).
• Nunca mais (1923).
• Poema dos poemas (1923).
• Baladas para el-rei (1925).
• O espírito vitorioso (1929).
• Saudação à menina de Portugal (1930).
• Batuque, samba e macumba (1933).
• A festa das letras (1937).
• Viagem (1939).
• Olhinhos de gato (1940).
• Vaga música (1942).
• Mar absoluto (1945).
• Rute e Alberto (1945).
• Rui: pequena história de uma grande vida (1948).
• Retrato natural (1949).
• Problemas de literatura infantil (1950).
• Amor em Leonoreta (1952).
• Doze noturnos da Holanda e O aeronauta (1952).
• Romanceiro da Inconfidência (1953).
• Poemas escritos na Índia (1953).
• Pequeno oratório de Santa Clara (1955).
• Pistoia, cemitério militar brasileiro
 (1955).
• Panorama folclórico de Açores (1955).
• Canções (1956).
• Giroflê, giroflá (1956).
• Romance de Santa Cecília (1957).
• A rosa (1957).
• Metal rosicler (1960).
• Poemas de Israel (1963).
• Solombra (1963).
• Ou isto ou aquilo (1964).
• Escolha o seu sonho (1964).
• Crônica trovada da cidade de Sam Sebastiam (1965).
• O menino atrasado (1966).
• Poemas italianos (1968).
• Flor de poemas (1972).
• Elegias (1974).
• Flores e canções (1979).

— Uma poesia:

Encomenda

Desejo uma fotografia
como esta — o senhor vê? — como esta:
em que para sempre me ria
como um vestido de eterna festa.

Como tenho a testa sombria,
derrame luz na minha testa.
Deixe esta ruga, que me empresta
um certo ar de sabedoria.

Não meta fundos de floresta
nem de arbitrária fantasia...
Não... Neste espaço que ainda resta,
ponha uma cadeira vazia.

*Fontes:
Wikipédia
www . portugues . com . br › cecília meireles
www . ebiografia . com
Cultura Genial
www . culturagenial . com › poemas de cecilia meireles

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