30 junho 2025

Acadêmico aniversariante de junho. Dia 28

Dia 28

 

Parabéns nobre acadêmico, nós da AVALB lhe cumprimentamos neste dia com votos de sucesso e felicidade!


2° Evento do mês. Junho/25. Evento AVALB — "Cego Aderaldo" • Tema: "Rimas e repentes, versos populares" (24/06)

 

Evento AVALB — "Cego Aderaldo"
• Tema: "Rimas e repentes, versos populares"

• Evento didático em homenagem ao patriarca dos violeiros cantadores. Em prosa poética, poesia tradicional ou
minimalista narre a beleza das rimas no
improviso dos repentes e dos versos populares.

• Obrigatório: Seguir o tema proposto
e as regras. Leiam todas as informações.

• Data: 24/06/2025 
• Início: 00:05 — Término: 21h. Horário de Brasília (BR)





Regras do evento didático. Favor ler:


• Em prosa poética, poesia tradicional ou minimalista narre sobre a beleza do improviso em rimas e repentes dos versos populares.
• Obrigatório: Seguir o tema proposto, as regras e usar o cabeçalho do evento.
• Leia os informes de 1 a 4.



Informes sobre o homenageado e o tema


1. Vida e morte de um poeta popular:

          Filho de Joaquim Rufino Araújo, alfaiate de profissão, e de Dona Olímpia, Abelardo tinha dois irmãos ao nascer com plena saúde aos 24 de junho de 1878. Era natural da cidade do Crato, embora o considerem como "filho de Quixadá", onde se radicou desde os primeiros meses de vida, quando a família fugiu de uma grande seca no século XIX.
          Na adolescência, um acidente de carro lhe tirou a visão. Sua mãe faleceu em 1914 e algum tempo depois, ao sonhar  com ela, motivou-se, começando a criar versos com rapidez e notável estilo.
          Criou fama com o apelido "Cego Aderaldo". Abelardo então, passou a usar o nome de Aderaldo Ferreira de Araújo. Até hoje, o apelido desde patriarca dos violeiros cantadores é referência quando o assunto é o nordeste brasileiro, assim como Luis Gonzaga, com o baião.
          A seca de 1915 provocou o esvaziamento dos sertões do nordeste brasileiro, especialmente no Ceará. Milhares de homens, mulheres e crianças embarcaram no porto de Fortaleza com destino a Manaus e seguiram para a impenetrável floresta amazônica. Cego Aderaldo foi um dos que partiram a bordo do vapor do Loide, onde em versos, narrou as razões da sua partida:

     "Canto para distrair
     este meu curto poema
     vou fugindo da miséria
     que é este o penoso tema
     desta terra de Alencar
     deste berço de Iracema.
     Fugi com medo da seca
     Do pesadelo voraz
     Que alarmou todo o sertão
     Da cidade aos arraiás".

          A permanência no Amazonas foi curta mas restou um dueto com o cantador indígena Azubrin. O documento escrito desses versos se encontra arquivado em Quixadá.
          Retornou em 1916 entoando versos ao som da rabeca que adquiriu por 200 mil réis e logo se tornou uma referência regional, para depois ganhar notoriedade em todo o Brasil.
           Em 15 de fevereiro de 1924 houve um encontro memorável na cidade de  Juazeiro, reunindo figuras nordestinas marcantes, como: Padre Cícero, Dr.  Floro Bartolomeu, Virgulino Ferreira (o cangaceiro Lampião) e Cego Aderaldo. Lampião quis ouvir a cantoria do célebre violeiro e Aderaldo não se fez de rogado;  tirou da rabeca a nota mais apropriada e rimou:
    
     "Existem três coisas
     que se admira no sertão:
     o cantar de Aderaldo,
     a coragem de Lampião
     e as cousas prodigiosas
     do Padre Cícero Romão".

No fim da vida, o poeta deu sua rabeca ao filho Geraldo Rodrigues, pois adoentado ficou impossibilitado de tocar.
          Cego Aderaldo morreu no dia 29 de junho de 1967, aos 89 anos de idade. Deixou 24 filhos adotados, sem nunca ter se casado. Partiu pobre como viveu. De herança para o filho Mário (que o acompanhou por toda a vida) deixou a casa de Fortaleza que fora doada pela grande escritora Rachel de Queiroz (uma das suas mais renomadas admiradoras) e outra casinha em Quixadá, adquirida por ele após muitos anos de economia, para abrigar artistas pobres. 

    
2. Sobre o tema, o que são rimas e repentes: 

          Rima é a uniformidade ou semelhança entre as palavras, no final ou no meio dos versos.
          Repente (patrimônio cultural do Brasil) é o diálogo poético entre dois poetas que se alternam cantando estrofes improvisadas sobre situações cotidianas.

• Rimas, repentes e desafios famosos do homenageado.
          Como amava a cidade em que vivia, "Cego Aderaldo" assim versejava para esclarecer a sua relação com Quixadá:

     "Tenho aqui minha morada
     como residência e pouso
     Vivo alegre e cheio de vida
     Que não me falta conforto
     Penso que só saio daqui
     Um dia depois de morto"

          Houve também um desafio de repente famoso entre Regaciano e "Cego Aderaldo", narrado por Sílvio Caldas em gravação sonora, cujo trecho segue abaixo:

Regaciano:
— "Este velho que não dá mais nada
     este velho todo enferrujado
     já devia estar na cama deitado"

Cego Aderaldo:
— "Andei procurando um besta
e de tanto procurar um besta encontrei este rapaz
     que nem serve pra ser besta
     porque é besta demais"


3. Homenagens póstumas ao homenageado, estátua e cantoria:
         • Estátua na entrada da rodoviária de Quixadá, obra do escultor João Bosco do Vale por iniciativa do cantador Alberto Porfírio, um dos mais renomados batalhadores pelo resgate da genuína cultura do Nordeste brasileiro.
          • Como um mito dos sertões e mote constante dos desafios de violas, segue o trecho final da cantoria de Adalberto Ferreira, em homenagem ao Cego Aderaldo:

     "Vi o anjo Gabriel há tempo chamado
     e vi Cego Aderaldo
     cantando com os anjos lá do céu".    


4. Cabeçalho obrigatório: (copie e cole)

Evento AVALB — "Cego Aderaldo"
Tema: "Rimas e repentes, versos populares"
Autor (a):
Título:
País:
Data: 24/06/2025

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Evento AVALB — "Cego Aderaldo"
Tema: "Rimas e repentes, versos populares"
Autor: Arilo Cavalcanti Jr
Título: Cego Aderaldo 
País: Brasil
Data: 24/06/2025


CEGO ADERALDO


Venho agora ligeiro falar
Sobre este Cabra rabequeiro
Seus versos são de arrepiar
Repentista, atrevido e arengueiro    

Ele não tem medo de desafiar
Os melhores repentistas por onde passar
Também era letrado e sabia apreciar
A inteligência de quem tinha que enfrentar

Mas tinha que ser bom violeiro 
Para poder competir e pelejar
Com a destreza do mago rabequeiro
Ou perceberia toda a plateia vaiar

O Cabra que amansou até Lampião  
O som da sua viola o fez meditar
Encantou o Santo Padre Cícero Romão
O Grande Poeta Cego Aderaldo do Ceará!!! 

Arilo Cavalcanti Jr


©; Arilo Cavalcanti Jr; "Cego Aderaldo"; Fortaleza-CE-BR-22 de junho de 2025.



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A A.V.A.L.B. por sua fundadora, vem informar que o Evento AVALB — "Cego Aderaldo" • Tema: "Rimas e repentes, versos populares", registrado no Facebook (events/s/evento-avalb-cego-aderaldo

-tem/) sob o n° 1224994955406767 e realizado aos 24 de junho do corrente ano, resultou na relação dos autores abaixo certificados por ordem alfabética, no rol das seguintes categorias: 

1. Poesia do Mural de Abertura; 
2. Membros da Cúpula da AVALB; 
3. Acadêmicos da AVALB; 
4. Poetas e Poetisas Participantes; 
5. Agradecimentos Especiais - Moderadores. 


Os certificados emitidos não utilizam recursos de IA, e são revestidos das características legais (número de registro do site que abrigou o evento e assinatura do emitente) o que permite sua utilização em portfólios e prováveis reclamações contra terceiros referentes a titularidade dos direitos autorais da obra.

Nossos eventos têm caráter didático, por essa razão, as regras são essenciais e publicadas para serem lidas e seguidas. Portanto, dois poetas não receberam certificação por não seguirem o tema. Razões textuais divulgadas por um terceiro participante quanto ao atraso, foram aceitas e o certificado emitido.

Agradecemos a participação de nossos ilustres Acadêmicos, com obras que qualificam genuína distinção, e aos Membros da Moderação, emitimos o certificado "Specialis gratiae", por sua dedicação, acolhimento e esclarecimentos aos  participantes. 

Parabenizamos todos poetas que obtiveram certificação adotando as regras divulgadas homenageando a academia, poetas ou expondo obras no seu estilo poético. Agradecemos especialmente, os participantes provenientes da Polônia e Portugal, que abordaram o tema adequadamente com suas obras inspiradas. Todos foram responsáveis diretos para que alcançássemos os objetivos culturais desse evento. 

Atenciosamente,  
Valéria L.  
Sócia Fundadora n° 1 da AVALB.

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Certificados


































23 junho 2025

Festas Juninas


Festas Juninas


• Introdução
Festas juninas no Brasil, também conhecidas como festas de São João por celebrarem a natividade de São João Batista (24 de junho), são as comemorações anuais brasileiras adaptado do solstício de verão europeu que ocorre no meio do inverno do hemisfério sul. Estas festividades, introduzidas pelos portugueses durante o período colonial (1500-1822), são celebradas durante o mês de junho em todo o país. A festa é celebrada principalmente nas vésperas das solenidades católicas de Santo Antônio, São João Batista, São Pedro e São Paulo.


• História
A festa junina em celebração a São João, chega ao Brasil com os jesuítas, no século XVI. A primeira menção sobre a festa junina e o São João no Brasil, ocorre em palavras do jesuíta Fernão Cardim, em seu "Tratado da Terra e da Gente do Brasil" (século XVI), relatando que a festa  era uma das mais celebradas pelos povos indígenas das aldeias da Bahia, especialmente na região do recôncavo baiano. De acordo com Cardim, as aldeias eram tomadas por fogueiras, e os indígenas pulavam sobre elas com entusiasmo, muitas vezes sem se preocuparem com vestimentas, chegando inclusive a se queimar levemente. O relato evidencia a forma espontânea e entusiástica com que a festividade cristã foi incorporada às práticas culturais locais.


• A dança da quadrilha
A quadrilha teve origem na França, como a "quadrille", uma dança de salão para quatro casais. No século XIX, chegou ao Brasil com a corte portuguesa e se popularizou, especialmente no Rio de Janeiro. Com o tempo, a quadrilha foi incorporando elementos da cultura brasileira, como a temática caipira, a música regional e a encenação do casamento. Atualmente, a quadrilha junina é uma das principais manifestações culturais das festas juninas no Brasil, com variações regionais e adaptações culturais. 


• A quadrilha junina
Com raízes em danças de salão europeias,
foi adaptada e incorporou elementos culturais e folclóricos brasileiros, especialmente do Nordeste. Assim a quadrilha junina é definida como uma dança folclórica brasileira, tradicionalmente realizada nas festas juninas, que acontecem nos meses de junho e julho. 


• Características:
1. Dança em pares — A quadrilha é formada por casais, vestidos com trajes típicos caipiras, como vestidos xadrez para as mulheres e roupas remendadas e chapéus de palha para os homens. 

2. Comandos do marcador — Um "marcador" ou "animador" dita os comandos da dança, como "Anarriê", "Balancê", "Caminho da Roça", entre outros, que guiam os movimentos dos casais. 

3. Música — A música da quadrilha é animada e festiva, com instrumentos como sanfona, zabumba e triângulo, e letras que contam histórias e brincadeiras. 

4. Elementos cênicos — A quadrilha pode incluir elementos cênicos como a encenação do casamento caipira, com a noiva, o noivo, o padre e outros personagens.

5. As festas no Nordeste do Brasil
Na região Nordeste do Brasil, em decorrência da predominância do clima árido ou semiárido, essas festas não apenas coincidem com o fim das estações chuvosas da maioria dos estados da região, como também oferecem às pessoas a oportunidade de agradecer a São João pela chuva. Elas também celebram a vida rural e apresentam roupas, comidas e danças típicas (principalmente a quadrilha).
           Entre as maiores festas juninas celebradas no Brasil, estão o São João de Caruaru, o São João de Campina Grande, o São João de Aracaju, o Bumba meu boi de São Luís e o Encontro Nacional de Folguedos em Teresina.

6. As festas de Campina Grande e Caruaru
          Durante o mês de junho, as cidades de Caruaru, em Pernambuco, e Campina Grande, na Paraíba, vivem uma rivalidade sadia na disputa pelo posto de maior São João do Brasil. As cidades são palco de eventos de grandes proporções, com direito a nomes importantes da música regional e nacional.

"Tanto Caruaru como Campina fazem o maior São João do mundo, com o diferencial de que, além de fazer o maior, Campina faz o melhor", rebate André Gomes, secretário de Cultura da cidade paraibana.

          Nesta peleja, ganha o turista e também a economia da região, com patrocínios como o da Petrobras e de outras empresas públicas e privadas.

           O São João de Campina Grande é um evento anual realizado pela prefeitura de Campina Grande, no estado brasileiro da Paraíba, durante o mês de junho. Em 2025 serão 38 dias de festa terminando em 6 de julho, o que totaliza cinco dias a mais que no ano anterior. Na cultura do Nordeste brasileiro, é típico comemorar o dia de São João através de espetáculos, danças e quadrilhas.

           O São João de Caruaru é uma festa junina sediada no município de Caruaru, no Estado de Pernambuco. A festa é realizada pela prefeitura e conta com 30 dias de comemorações, se estendendo por todo o mês de junho até julho, atraindo milhares de turistas de todo o Brasil e do exterior.


• Detalhes sobre as festas:

— São João de Campina Grande:
          Conhecida como "Maior São João do Mundo", a festa dura cerca de 30 dias e acontece no Parque do Povo. 
          Oferece shows de grandes artistas, quadrilhas, comidas típicas e uma atmosfera vibrante. 
          Atrai milhões de turistas e é um dos maiores eventos culturais do Brasil. 

— São João de Caruaru:
          A festa é considerada a "Capital do Forró" e é uma das maiores do país. 
          Tem duração de cerca de 72 dias, com programação variada em vários polos. 
          Oferece música, dança, comidas típicas e uma atmosfera festiva. 
          Atrai muitos visitantes e movimenta a economia local. 


• A economia das duas cidades:
Neste São João 2025, Caruaru e Campina Grande vão receber 7 milhões de visitantes e movimentar R$ 1,4 bilhão, segundo estimativas feitas pelo Ministério do Turismo.


• Fontes:
Wikipédia
Site da Prefeitura de Campina Grande
Site da Prefeitura de Caruaru
Ministério do Turismo


19 junho 2025

19 de junho—Dia Nacional do Cinema Brasileiro. Personalidade de destaque: Glauber Rocha

19 de junho—Dia Nacional do Cinema Brasileiro. Personalidade de destaque: Glauber Rocha


Glauber Rocha 

(14 de março, 1934—22 de agosto, 1981) 


Glauber de Andrade Rocha nasceu em Vitória da Conquista, na Bahia e faleceu na cidade do Rio de Janeiro. Durante sua vida foi ator, cineasta, escritor, roteirista, crítico de cinema brasileiro e produtor. É  considerado pela crítica e pelo público como um dos maiores nomes da história do cinema brasileiro. Reverenciado como um gênio revolucionário, foi um dos fundadores do movimento de vanguarda Cinema Novo, e muitas de suas obras, como "Deus e o Diabo Na Terra do Sol", "Terra em Transe" e "O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro", são frequentemente listadas como alguns do melhores filmes brasileiros de todos os tempos.


Frases de Glauber:


"Arte, aqui para nós, é na base de câmera na mão e da ideia na cabeça."


"Continuo fechado com minhas posições de um cinema terceiro-mundista. Um cinema independente do ponto-de-vista econômico e artístico, que não deixe a criatividade estética desaparecer em nome de uma objetividade comercial e de um imediatismo político." 


19 de junho—Dia Nacional do Cinema Brasileiro.

 19 de junho
Dia Nacional do Cinema Brasileiro




1. Introdução:

O Dia Nacional do Cinema Brasileiro é celebrado em 19 de junho. A data foi escolhida em homenagem à primeira filmagem realizada no Brasil, em 1898, pelo cineasta ítalo-brasileiro Afonso Segreto, que filmou a Baía de Guanabara, marcando o início da produção cinematográfica no país. 

           Neste dia celebramos a história, os marcos e os talentos que construíram o audiovisual brasileiro, sendo uma oportunidade para reconhecer a importância do cinema nacional como parte da cultura e identidade brasileiras. 


Além do dia 19 de junho, outra data relevante para o cinema brasileiro é o dia 5 de novembro, que marca a primeira exibição pública de filmes no Brasil realizada em 1896 na Rua do Ouvidor situada no bairro do centro da cidade do Rio de Janeiro. 

           Apesar de o Dia Nacional do Cinema Brasileiro ser comemorado em 19 de junho, é importante lembrar que nem tudo são sucessos. Atualmente o cinema nacional enfrenta desafios, como a necessidade de investimento e valorização. Portanto, é importante refletir sobre o potencial do cinema como ferramenta de entretenimento e resgate da identidade cultural. 


2. Ilustrando o tema: 


O cinema brasileiro tem uma história rica e diversificada, com raízes no final do século XIX e marcos importantes como o surgimento do Cinema Novo e a produção de filmes que refletem a cultura e identidade nacional. Atualmente, o cinema brasileiro enfrenta desafios, mas continua a produzir filmes que são reconhecidos nacional e internacionalmente. 


3. Origens e História do Cinema Brasileiro em tópicos:


• A primeira sessão de cinema no Brasil ocorreu no Rio de Janeiro em 1896. 


• Os primeiros filmes brasileiros foram principalmente documentários, como "Chegada do Trem em Petrópolis" (1897). 


• O Cinema Novo foi um movimento cinematográfico dos anos 1950 e 1960, buscou criar um cinema nacional com temáticas e linguagens próprias, abordando questões sociais e culturais do país. 


• Filmes como "Vidas Secas" (1963), "Deus e o Diabo na Terra do Sol" (1964) e "Terra em Transe" (1967) são marcos do Cinema Novo. 


• A criação da Embrafilme (Empresa Brasileira de Filmes Sociedade Anônima) pelo Decreto-lei n° 862 de 12 de setembro de 1969, impulsionou a produção cinematográfica nacional. 


• A criação da Agência Nacional do Cinema (Ancine) em 6 de setembro de 2001, foi realizada tendo por finalidade fomentar, regular e fiscalizar o setor audiovisual brasileiro.


4. Adaptações de obras:


4.1. Filmes de livros brasileiros — Adaptações de Clássicos: 


• "O Pagador de Promessas" — Filme brasileiro do gênero drama, produzido e lançado em 1962, estrelado poe Glória Menezes e Leonardo Vilar. Adaptação do livro homônimo escrito por Dias Gomes com roteiro de Anselmo Duarte (também diretor) e Dias Gomes, foi o vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes.


• "Vidas Secas" (1963) – Adaptado do romance de Graciliano Ramos, o filme é um retrato da miséria e da seca no sertão brasileiro. 


• "Macunaíma" (1969) – Baseado no livro homônimo de Mário de Andrade, o filme é uma comédia que ironiza a cultura brasileira. 


• "O Cortiço" (1978) – Baseado no romance de Aluísio Azevedo, o filme retrata a vida dos moradores de um cortiço no Rio de Janeiro. 


• "A Hora da Estrela" (1985) – Adaptado do romance de mesmo nome de Clarice Lispector, o filme é um retrato da solidão e do preconceito. 


• "O Auto da Compadecida" (2000) – Baseado na peça de mesmo nome de Ariano Suassuna, com um roteiro leve e divertido. 


• "Memórias Póstumas de Brás Cubas" (2001) – Adaptado do romance de Machado de Assis, o filme conta a história de Brás Cubas, um homem que morre e revisita sua vida. 


• "Capitães de Areia" (2011) – Baseado no livro de Jorge Amado, o filme acompanha a vida dos meninos de rua e a luta pela sobrevivência. 


• "Meu Pé de Laranja Lima" (2012) – Adaptação do livro homônimo escrito por José Mauro de Vasconcelos.


4.2. Adaptações de livros atuais e histórias em quadrinhos:


• "Cidade de Deus" (2002) – Adaptado do livro de Paulo Lins, o filme é uma obra-prima que explora a violência e a marginalidade na favela. 


• "Turma da Mônica – Uma aventura no tempo" (2007): 

Adaptado das histórias em quadrinhos, o filme acompanha as aventuras da Turma da Mônica. 


• "Meu Nome Não É Johnny" (2008) – Baseado no livro homônimo de Guilherme Fiuza. 


• "O Vendedor de Sonhos" (2016) – Baseado no livro de Augusto Cury, o filme é uma história sobre a importância de acreditar em sonhos. 


• A Vida Invisível (2019) – Baseado no livro "A Vida Invisível de Eurídice Gusmão" de Martha Batalha.  


• "Perdida" (2023) – Adaptado do livro de Carina Rissi. Publicado em 2011, o filme é um thriller sobre duas mulheres que se misturam. 


4.3. Adaptação de livro memorialístico com produção de nacionalidade e capital misto


"Ainda estou aqui (2024)" – Baseado no livro autobiográfico de caráter memorialístico de Marcelo Rubens Paiva. Produção franco-brasileira, dirigida por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres e Fernanda Montenegro. primeiro filme brasileiro a ganhar um Oscar na categoria de Melhor Filme Internacional.




Convite para o evento do dia 24 de junho. 

• Evento didático em homenagem ao patriarca dos violeiros cantadores. Em prosa poética, poesia tradicional ou minimalista narre a beleza das rimas no improviso dos repentes e dos versos populares.

 • Obrigatório: Seguir o tema proposto e as regras. Leiam todas as informações. 

                           

Termo de Afastamento Temporário Comunicado Oficial n° 02/2025 (16/06/25)

                 

         Termo de Afastamento Temporário
              Comunicado Oficial n° 02/2025 


Por este ato, mediante o respectivo termo  de deferimento de pedido, a AVALB - Academia Virtual de Autores Literários do  Brasil, por sua principal fundadora, vem 

informar que o acadêmico Arthur Marques, ocupante da Cadeira 12, Patrono Castro Alves, por razões de tratamento clínico, está afastado temporariamente de suas obrigações acadêmicas, incluindo as postagens obrigatórias, pelo período de 30 (trinta) dias, ou seja, de 11 de junho até 10  de julho de 2025. A respectiva informação foi transmitida por e-mail ao acadêmico solicitante. 


              Assim sendo, após o decurso do  período descrito, o solicitante por ora 

afastado deverá retomar suas atividades acadêmicas.


Rio de Janeiro, 16 de junho de 2025 

Valeria L

Fundadora/SF1 - AVALB


1° Evento do mês Junho/25. Evento AVALB — Centenário de Dalton Trevisan (1925—2025). 14/06/25

 

Evento AVALB — Centenário de Dalton Trevisan (1925—2025)
• Tema: "Livros antigos, temas atuais"
• Prosa poética, poesia tradicional ou minimalista narrando como um livro pode se manter atual apesar da passagem do tempo.
• Obrigatório: Seguir o tema proposto e as regras. Leiam todas as informações.
• Dia 14/06/2025 
• Início: 00:05 — Término: 21h 
  Horário de Brasília

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REGRAS:

1. Geral:

• Apresente através de:
— prosa poética 
— poesia tradicional
— poesia minimalista
como a narrativa de um história de um livro pode se manter atual apesar da passagem do tempo.
          Utilize uma abordagem genérica ou citando uma obra (podendo ou não ser daa autoria de Dalton Trevisan) que considere tão atual no século XXI quanto na época em que foi escrita.

• Poste só no dia e no horário do evento.
— Publicações antes ou depois do horário não serão válidas para certificação.

• Obras: em prosa ou poesia. Válido para todos os gêneros e novos estilos.

• Utilize obrigatoriamente o cabeçalho.

2. Como participar:

• No gênero que domina, crie a poesia elaborando a sua visão sobre "como a história de um livro pode atravessar décadas ou séculos mantendo a atualidade dos fatos nele apresentados".

• Utilize sua criatividade e imaginação para expor o seu pensamento poético de como um livro pode se manter atual por mais que o tempo passe.

3. Mini biografia do homenageado:

Dalton Jérson Trevisan nasceu em Curitiba, Paraná, no dia 14 de junho de 1925. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Paraná e exerceu a profissão por sete anos. Abandonou a atividade para trabalhar na fábrica de cerâmicas da família. Foi poeta e escritor, e estreou na literatura com a novela "Sonata ao Luar" (1945).
           Em 1946, publicou na revista "Joaquim" (do grupo literário que liderava) o seu segundo livro de ficção: "Sete Anos de Pastor" (1946). A revista Joaquim foi publicada de 1946 a 1948 e tornou-se na época a porta voz de vários escritores, críticos e poetas. Reunia ensaios de Antônio Cândido e Mário de Andrade e poemas de Carlos Drummond de Andrade periodicamente, além de trazer traduções de Marcel Proust, Kafka, Sartre, entre outros. Era ilustrada por Di Cavalcanti e 
Heitor dos Prazeres.
          Ao longo de alguns anos ele produziu textos sem publicá-los. Em 1950 passou seis meses na Europa. A partir de 1954, publicou seus contos em forma de folhetos.
          De 1959 a 2023 publicou 51 livros, e os primeiros lançados antes de 59, foram renegados pelo autor.
          No exterior teve publicadas as obras:
"Novelas nada exemplares" (Venezuela, 1970), "O Rei da Terra" e "O Pássaro de Cinco Asas" (Holanda, 1975 e 1977, respectivamente), "O Vampiro de Curitiba" (EUA, 1972 e Argentina, 1976), e "A Guerra Conjugal" (Alemanha Ocidental, 1979).
          Recebeu os prêmios: Jabuti (1960,
1965, 1995 e 2011),  APCA (1976),  Portugal Telecom de Literatura (2003),
Literário da Fundação Biblioteca Nacional
(2008 e 2015), Camões (2012), Machado de Assis (2012) e Prêmio do Negrinho (2013).
          Dalton, por sua natureza reservada, recebeu por apelido o título de seu mais famoso livro: "O Vampiro de Curitiba". Ele faleceu na cidade em que nasceu no dia 9 de dezembro de 2024 aos 99 anos de idade.

4. Cabeçalho obrigatório: (copie e cole)

Evento AVALB — Centenário de Dalton Trevisan (1925—2025)
Tema: "Livros antigos, temas atuais"
Autor (a):
Título:
País:
Data: 14/06/2025 

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Evento AVALB — Centenário de Dalton Trevisan (1925—2025)
Tema: "Livros antigos, temas atuais"
Autora: Marilândia Marques Rollo
Título: Pontes de Papel sobre Abismos Digitais
País: Brasil
Data: 14/06/2025


Pontes de Papel sobre Abismos Digitais

Nas páginas amareladas pelo tempo
encontro sua voz, humanidade antiga,
sussurrando verdades que hoje gritam
nas telas frias de nossos dispositivos.

Ó livros de papel envelhecido,
vocês sabiam que chegaríamos aqui?
Que trocaríamos suas lombadas gastas
pelos cliques infinitos da solidão?

Mas em suas entranhas ainda palpita o mesmo coração
que bate agora em peitos conectados,
a mesma sede de amor e de justiça
que move multidões pelas ruas digitais.

Folheio Neruda e encontro Instagram,
leio Lorca e vejo stories que desaparecem,
porque poesia como a de Trevisan,
meus queridos mortos,
continua nascendo onde há quem ame.

Marilândia

©; Marilândia Marques Rollo; "Pontes de Papel sobre Abismos Digitais"; GO-BR-
11 de junho de 2025.


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▫ ℂ𝕠𝕞𝕦𝕟𝕚𝕔𝕒𝕕𝕠 ▫

A A.V.A.L.B. por sua fundadora, vem informar que o Evento AVALB — Centenário de Dalton Trevisan (1925—2025) • Tema: "Livros antigos, temas atuais", registrado no Facebook (events/s/evento-avalbcentenario-de-dalt/) sob o n° 1258829882251584 e realizado aos 14 de junho do corrente ano, resultou na relação dos autores abaixo certificados por ordem alfabética, no rol das seguintes categorias:
1. Poesia do Mural de Abertura;
2. Membros da Cúpula AVALB;
3. Acadêmicos AVALB;
4. Poetas e Poetisas Membros do Grupo;
5. Agradecimentos Especiais - Moderadores.

Os certificados emitidos não utilizam recursos de IA, e são revestidos das características legais (número de registro do site que abrigou o evento e assinatura do emitente) o que permite sua utilização em portfólios e prováveis reclamações contra terceiros referentes a titularidade dos direitos autorais da obra.

Nossos eventos têm caráter didático, por essa razão, as regras são essenciais e publicadas para serem lidas e seguidas. Portanto, dois poetas não receberam certificação por não seguirem o tema. Razões textuais divulgadas por um terceiro participante quanto ao atraso, foram aceitas e o certificado emitido.

Agradecemos a participação de nossos ilustres Acadêmicos, com obras que qualificam genuína distinção, e aos Membros da Moderação, emitimos o certificado "Specialis gratiae", por sua dedicação, acolhimento e esclarecimentos aos  participantes.

Parabenizamos todos poetas que obtiveram certificação adotando as regras divulgadas homenageando a academia, poetas ou expondo obras no seu estilo poético. Agradecemos especialmente, os participantes provenientes de Angola, Argentina, Cuba, Polônia, Portugal,  Rússia e Sérvia, que abordaram o tema adequadamente com suas obras inspiradas. Todos foram responsáveis diretos para o sucesso desse evento.

Atenciosamente, 
Valéria L. 
Sócia Fundadora n° 1 da AVALB.

Certificados

















































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Globo comemorativo do Centenário de Dalton Trevisan
Membros da Cúpula da AVALB




Globo comemorativo do Centenário de Dalton Trevisan
Acadêmicos participantes








Globo comemorativo do Centenário de Dalton Trevisan
Poetas e Poetisas participantes































Certificados, ressalvas e comprovantes - Ref. Novembro/2025 (08/12/2025)

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