Raul de Leoni Ramos, nasceu na cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro. Foi poeta atuante e de relevo, na sociedade de sua época.
30 outubro 2024
Poeta do dia 30 de outubro - Raul de Leoni
29 outubro 2024
Escritora e poetisa do dia 29 de outubro - Adalgisa Nery
Adalgisa Maria Feliciana Noel Cancela Ferreira, nasceu na cidade do Rio de Janeiro, foi jornalista, poetisa, romancista e contista.
"Estou pensando nos que vivem a vida
Na previsão do impossível
E nos que esperam o céu
Quando suas almas habitam
exiladas o vale intransponível"
Adalgisa Nery
28 outubro 2024
Escritor do dia 28 de outubro - Clodomir Vianna Moog
Clodomir Vianna Moog
(28/10/1906—15/01/1988)
O advogado, jornalista, romancista, ensaísta e membro da ABL, nasceu na cidade de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul.
"É preciso não confundir a ironia, a sátira, o epigrama, principalmente a ironia, com a expressão mais refinada do riso que é o humor"
Clodomir Vianna Moog
27 outubro 2024
Posse Acadêmica: Bella Oliveira/ Patrono: Oswald de Andrade
Neste ato, realizado no dia 27 de outubro de 2024, a partir das 14h na página da A.V.A.L.B. — Academia Virtual de Autores Literários do Brasil sitiada no Facebook, através de sua representante/Fundadora Valéria L., damos posse à poetisa, escritora e ilustradora BELLA OLIVEIRA, como ACADÊMICA EFETIVA, ocupando a Cadeira n° 13, tendo por patrono o poeta OSWALD DE ANDRADE.
Em sequência, apresentamos:
1- Biografia da Acadêmica;
1.1- Poesias da Acadêmica;
2- Panegírico do Patrono — Oswald de Andrade;
2.1- Poesias do Patrono.
1- Biografia da Acadêmica
Bella Oliveira é o nome artístico da talentosa atriz, poetisa e romancista Gabriela Ferreira de Oliveira, nascida aos 14 de maio de 1989 na cidade de São Paulo.
Atualmente residindo em Jacareí, Bella cresceu em São Paulo, em uma família voltada para a cultura onde aprendeu a valorizar seus ancestrais. Descendente de Barbara Pereira de Alencar (avó de José de Alencar) e do escritor Paulo Coelho (que consta em sua genealogia), inspirou-se naturalmente no caminho das letras.
Tem como escritores favoritos, José de Alencar, Machado de Assis e Oswald de Andrade.
Apaixonada por criar contos e romances,
iniciou sua trajetória literária em 2006. Na poesia romântica encontrou um ambiente propício para o desenvolvimento de sua criatividade. Publicou 12 obras entre livros e como participante de antologias. Algumas de suas obras, são:
• Uma História de Amor, Antologia, Editora INDE, ano 2023
• Forças Ocultas, Antologia, Editora Conto Livres, ano 2024
• Uivos do Inverno, Antologia, Editora Contos Livres, ano 2024
• Colectanea ALB SP Imortais, Amigos e Convidados, Editora Scortecci Editora, ano 2023
• Antologia Passarela Literária Vol IV, Editora Clube de Autores, ano 2023
• A Poesia pode ser livre Volume 3, Editora Contos Livres, ano 2024
• Poesia Faz Pensar, Editora Livre Ŕápido, ano 2024
Integra como membro, duas academias. É acadêmica imortal na ALBSP (Academia de Letras do Brasil Sucursal São Paulo) e, também, imortal na AMCL (Academia Mundial de Cultura e Literatura).
Após ingressar na carreira artística há quase dez anos, tendo formação de nível superior nessa área, vem atuando sistematicamente no teatro, cinema e nas áreas correlatas de audiovisual e produção.
Em seu currículo cinematográfico, consta a obra "Lobos e Cordeiros", dirigida por Daniel Skrip e, em fase de montagem, o documentário "Travesqueen - A cultura do Ballroom no Vale do Paraíba", dirigido por Morgana Loren e Danilo Morales.
1.1- Poesias da Acadêmica
A vida é uma cilada
Fiquei irada, agitada
e irritada
pois o amor é uma cilada
Tudo o que desejo apresentar é algo profundo e verdadeiro
É, de fato uma verdadeira cilada!
Meu coração se debate de paixão
Mas a realidade me traz desilusão
É difícil manter a calma
Quando o amor se transforma em drama
Mas ainda assim sigo em frente
Com a esperança de um final diferente
Sem ciladas, sem mentiras
Apenas amor verdadeiro que nos inspira.
Gabriella Oliveira [2024] _ Todos os direitos autorais reservados.
2- Panegírico do Patrono — Oswald de Andrade;
José Oswald de Sousa Andrade nasceu em São Paulo, no dia 11 de janeiro de 1890. De família abastada, filho único de José Oswald Nogueira de Andrade e Inês Henriqueta Inglês de Souza Andrade fez seus primeiros estudos no Ginásio de São Bento, onde ouviu de um professor que ia ser escritor. Passou a comprar livros e a escrever.
Em 1911 iniciou sua vida literária no jornal semanal “O Pirralho”, que fundou e dirigiu junto com Alcântara Machado e Juó Bananère.
No ano de 1912 faz sua viagem inaugural pela Europa, continente que visitaria várias vezes e durante sua vida. A estada em Paris, além das ideias futuristas, deu-lhe uma companheira, Kamiá, mãe de seu primeiro filho nascido em 1914. Mas Kamiá não foi a única, pois ele era um grande aventureiro de relações românticas atribuladas.
Em 1917, em sua coluna no Jornal do Comércio, defende Anita Malfatti das críticas de Monteiro Lobato.
Além de ser advogado formado em pela faculdade de Direito no Largo São Francisco em 1919, Oswald foi Foi jornalista, poeta, escritor, ensaísta e dramaturgo reconhecido. Sua obra apresenta de maneira geral, um nacionalismo que busca as origens, sem perder a visão crítica da realidade brasileira. Defendia a valorização de nossas origens, de nosso passado histórico-cultural de forma crítica, parodiando, ironizando e atualizando nossa história de colonização.
Foi uma das personalidades destacadas durante a Semana de Arte Moderna de 1922; fundou, com Tarsila do Amaral, o "Movimento Antropófago"; sendo uma das personalidades mais polêmicas do Modernismo.
Sua grande contribuição para o teatro nacional só ocorreu na década de 30, com o lançamento de três importantes textos dramáticos: "O Homem e o Cavalo" (1934), "O Rei da Vela" (1937) e "A Morta" (1937).
Através de romances, poemas, manifestos, artigos, ensaios, conferências e obras filosóficas, revolucionou não só a arte, mas também os costumes, as instituições e a vida social como um todo.
Faleceu em 22 de abril de 1954, na cidade de São Paulo onde residiu por toda a vida, aos 64 anos, deixando por legado as obras:
• Os Condenados, romance, 1922
• Memórias Sentimentais de João
• Miramar, romance, 1924
• Manifesto Pau-Brasil, 1925
• Pau-Brasil, poesias, 1925
• Estrela de Absinto, romance, 1927
• Primeiro Caderno de Poesia do Aluno
• Oswald de Andrade, 1927
• Manifesto Antropófago, 1928
• Serafim Pontes Grande, romance, 1933
• O Homem e o Cavalo, teatro, 1934
• O Rei da Vela, teatro, 1937
• A Morta, teatro, 1937
• Marco Zero I - A Revolução Melancólica, romance, 1943
• A Arcádia e a Inconfidência, ensaio, 1945
• Ponta de Lança, ensaio, 1945
• Marco Zero II - Chão, romance, 1946
• A Crise da Filosofia Messiânica, 1946
• O Rei Floquinhos, teatro, 1953
• Um Homem Sem Profissão, memórias, 1954
• A Marcha das Utopias, manifesto
• Poesias Reunidas, (edição póstuma)
• Telefonemas, crônicas, (edição póstuma)
2.1- Poesia do Patrono
A descoberta
Seguimos nosso caminho por este mar de longo
Até a oitava da Páscoa
Topamos aves
E houvemos vista de terra
os selvagens
Mostraram-lhes uma galinha
Quase haviam medo dela
E não queriam por a mão
E depois a tomaram como espantados
primeiro chá
Depois de dançarem
Diogo Dias
Fez o salto real
as meninas da gare
Eram três ou quatro moças bem moças e bem gentis
Com cabelos mui pretos pelas espáduas
E suas vergonhas tão altas e tão saradinhas
Que de nós as muito bem olharmos
Não tínhamos nenhuma vergonha.
- Oswald de Andrade -
Posse Acadêmica: BigaM / Patronesse: Noémia de Sousa
Neste ato, realizado no dia 27 de outubro de 2024, a partir das 13h na página da A.V.A.L.B. — Academia Virtual de Autores Literários do Brasil sitiada no Facebook, através de sua representante/Fundadora Valéria L., damos posse ao poeta e escritor BigaM, como ACADÊMICO EFETIVO, ocupando a Cadeira n° 6, tendo por patrona/patronesse a poetisa Noémia de Sousa, ambos de nacionalidade moçambicana, ressaltando-se que, o neo acadêmico é empossado na qualidade de ACADÊMICO CORRESPONDENTE oriundo de um dos nove países membros da comunidade lusófona, portanto capacitado à efetivação.
Em sequência, apresentamos:
1- Biografia do Acadêmico;
1.1- Poesia do Acadêmico;
2- Panegírico da Patronesse — Noémia de Sousa;
2.1- Poesia da Patronesse.
1- Biografia do Acadêmico:
Gabriel Sérgio M’swache, conhecido pelo pseudônimo: BigaM, é natural de Lichinga, Província de Niassa em Moçambique, nascido no dia 6 de abril de 2000, sendo seus pais Jorge Mussuache e Angelina Ana João. Atualmente residindo em Maputo, é estudante do curso de Ciências de Tecnologia de Alimentos.
Sendo um apaixonado pela artes, iniciou através da escrita, o que ampliou seus horizontes para exercer as funções de ator, poeta e escritor.
Profundamente envolvido com o ativismo social, fundou a Associação Humanitária Tafika em 27 de setembro de 2022.
Entre outros trabalhos literários, participou nas Antologias:
— Sonhos de Natal;
— Passarela;
— Raiz do Futuro Ameaçado;
— Aniversário da Editora Esperança 2024;
— O Som do Amor.
1.1- Poesia do Acadêmico:
"Sentimentos"
Os sentimentos compõem
A música da minha vida
Porque quando despidos,
Formam os versos que
Encabulam e encantam as
Nossas almas neste Universo.
BigaM, 09/08/23.
2- Panegírico da Patronesse — Noémia de Sousa
Noémia de Sousa (Carolina Noémia Abranches de Sousa) nasceu em 20 de setembro de 1926, em Catembe, Moçambique. Morou nesse distrito até os seis anos de idade, quando foi viver em Lourenço Marques (atual Maputo). Antes, porém, com quatro anos de idade, aprendeu a ler e escrever com seu pai, um funcionário público que valorizava o conhecimento e a literatura.
Com oito anos de idade, a poetisa ficou órfã de pai. A mãe dela, então, precisou sustentar, sozinha, os seis filhos. Além dessa perda, a menina também precisou enfrentar o preconceito racial e, como relata a própria autora em uma entrevista, foi ridicularizada por um homem branco por estar lendo um livro, quando tinha aproximadamente dez anos de idade.
O fato de ter sido alfabetizada por seu pai foi um diferencial na vida da autora, pois, na época, as pessoas negras em Moçambique não tinham acesso à educação. E, apesar de Noémia ter conseguido ingressar em uma escola, segundo a própria escritora, ela era a única pessoa negra na instituição.
Mais tarde, com dezesseis anos, depois de trabalhar durante o dia, a escritora estudava, à noite, na Escola Técnica, onde cursava Comércio. Além disso, publicou seu primeiro poema — "Canção fraterna" — no Jornal da Mocidade Portuguesa. Escreveu também para o semanário O Brado Africano.
Ela assinava seus textos apenas com iniciais e acabava surpreendendo aqueles que descobriam ser ela a autora. Assim, sua participação no Movimento de Unidade Democrática Juvenil (MUDJ), suas amizades com certos intelectuais, além de seus textos e pensamentos considerados subversivos, levaram a autora a ser monitorada pela Polícia Internacional de Defesa do Estado (PIDE).
Por isso, em 1951, ela exilou-se em Lisboa. Ao sair de Moçambique, encerrou sua carreira como poetisa. No entanto, em 1986, escreveu um poema em homenagem ao presidente moçambicano Samora Machel (1933-1986), por ocasião de sua morte, intitulado 19 de Outubro.
Antes, porém, em 1962, ela casou-se com o poeta Gualter Soares, com quem teve uma filha. E, por volta de 1964, fugindo da ditadura em Portugal, foi viver na França, onde trabalhou como jornalista. Mas, em 1973, voltou a Portugal e passou a trabalhar na agência Reuters.
Apesar de a autora não ter livros publicados, seus textos poéticos eram famosos e divulgados a partir da publicação de antologias de poesia moçambicana. Desse modo, Noémia de Sousa, por sua obra literária e suas ideias, era bastante conhecida quando morreu em 4 de dezembro de 2002, em Cascais.
2.1- Poesia da Patronesse:
Apresentando a prosa e a poesia de Noémia de Sousa, epíteto: "Mãe da Literatura Moçambicana".
2.1.1- 1ª obra. Trecho.
"Negro não tinha acesso a essas escolas,
à instrução pública! O negro só quando assimilado é que tinha acesso. Quando eu estudei era numa escola muito grande, não havia um único negro. (…) Negro tinha de ser assimilado, de ter um documento passado pelas autoridades a dizer que vivia como um branco: comia numa mesa, não comia no chão, na esteira, dormia numa cama, etc., falava português, quer dizer: estava assimilado à cultura portuguesa."
Noémia de Sousa
2.1.2- 2ª obra. Poema
Basta!
Noémia de Sousa
"Bates-me e ameaças-me
Agora que levantei minha cabeça esclarecida
E gritei: "Basta!" (…)
Condenas-me à escuridão eterna
Agora que minha alma de África se iluminou
E descobriu o ludíbrio
E gritei, mil vezes gritei: – Basta!
Armas-me grades e queres crucificar-me
Agora que rasguei a venda cor-de-rosa
E gritei: "Basta!"
Condenas-me à escuridão eterna
Agora que minha
alma de África se iluminou
E descobriu o ludíbrio...
E gritei, mil vezes gritei: – Basta! –
Ò carrasco de olhos tortos,
De dentes afiados de antropófago
E brutas mãos de orango:
Vem com o teu cassetete e tuas ameaças,
Fecha-me em tuas grades e crucifixa-me,
Traz teus instrumentos de tortura
E amputa-me os membros, um a um…
Esvazia-me os olhos e condena-me à escuridão eterna…
– que eu, mais do que nunca,
Dos limos da alma,
Me erguerei lúcida, bramindo contra tudo: Basta! Basta! Basta!"
Escritor do dia 27 de outubro - Graciliano Ramos
Graciliano Ramos
(27/10/1892—20/03/1953)
Graciliano Ramos de Oliveira nasceu na cidade de Quebrangulo, Alagoas. Foi escritor romancista, cronista, contista, jornalista, político e memorialista.
"Comovo-me em excesso,
por natureza e por ofício.
Acho medonho
alguém viver sem paixões."
Graciliano Ramos
26 outubro 2024
Posse Academica: Aline Bischoff / Patrono: Décio Pignatari.
Em sequência, apresentamos:
1- Biografia da Acadêmica;
1.1- Poesias da Acadêmica;
2- Panegírico do Patrono — Décio Pignatari;
2.1- Poesias do Patrono.
1- Biografia da Acadêmica
Aline Bischoff nasceu em 16 de outubro de 1985 na cidade de São Paulo e, desde a infância, reside em Osasco, município localizado na região metropolitana da capital paulista.
Descendente de croatas, com dupla cidadania (brasileira e croata), cuja rica herança cultural e história de imigração influenciam profundamente sua vida e obra. Seus avós maternos são originários da região que hoje corresponde à Eslavônia, na Croácia. Eles trouxeram consigo tradições e valores que são celebrados e respeitados em sua família. Essa conexão com suas raízes croatas é uma constante fonte de inspiração, servindo como um tributo vivo ao legado de seus antepassados.
Desde a infância, demonstrou uma inclinação natural para as artes. Aos cinco anos, começou a estudar piano, incentivada pela família. Sua paixão pelo canto e pela música se manifestou cedo, encantando a todos com seu talento precoce e dedicação.
Outra paixão que se revelou precocemente foi o amor pela leitura. Desde criança, ela devotava-se avidamente à literatura infantil e, na escola, se destacava nas redações, começando a rascunhar seus primeiros poemas. Além disso, ela demonstrava talento no desenho, com ênfase em retratos, e na escultura em argila.
Na adolescência, atuou como cantora e musicista em diversos grupos locais, com os quais se apresentava regularmente. Simultaneamente, dedicava-se à escrita de poemas, embora ainda não os houvesse publicado.
Iniciou seus estudos em teatro, desenvolvendo suas habilidades como atriz e estreando em espetáculos clássicos, como adaptações de "Sonho de Uma Noite de Verão" de Shakespeare, e "O Cortiço" de Aluísio Azevedo, entre outras peças. Essa experiência enriqueceu ainda mais sua formação artística.
Em 2018, Aline Bischoff foi a autora das ilustrações do livro infantil "O Violão sem Cordas", escrito por Marizeth Maria e lançado sob o selo do Espaço Cultural Marizeth Maria, registrado sob o ISBN 978-85-69579-25-0.
Entre 2020 e 2021, participou semanalmente do Programa Estúdio Revolução, apresentado por Luiz Orlando Borges nas emissoras TV / Rádio Revolução Web FM e Web Rádio Bela, no Rio de Janeiro. Em 2021, também esteve no programa Ceará diVerso, transmitido pela TV Verde Vale, destacando sua presença nos meios de comunicação.
Foi coralista do Coral da Universidade de São Paulo (CORALUSP), onde se apresentou regularmente em concertos musicais entre 2020 e 2022.
Incentivada por colegas do meio artístico a publicar seus escritos, decidiu participar do Festival Nacional de Arte e Poesia de Osasco (FENAPO). Em sua estreia no festival, conquistou dois troféus: o segundo lugar na categoria de Melhor Poesia Escrita e o terceiro lugar na categoria de Fotopoesia, no ano de 2019. Desde então, continuou sua trajetória literária, conquistando vários prêmios em concursos e festivais. Entre suas principais conquistas, além de diversos destaques, menções honrosas e especiais, destacam-se:
▫ 1º lugar no II Concurso de Poesias Escritor Adauto Borges, promovido pela Academia de Letras e Artes de Feira de Santana, na Bahia, em 2020, com o poema "Soneto em Laurel a Adauto Borges.
▫ 2º lugar no I Concurso Literário da Diocese de Zé Doca, no Maranhão, em 2020, com o poema “Uma missão, à luz da evangelização!”
▫ 3º e 9º lugares no Festival Nacional de Poesias, promovido pela Academia Rio-Pombense de Ciências, Letras e Artes, de Rio-Pomba, Minas Gerais, em 2020, com o poema “Estranha Habitação”.
▫ Menção Especial "Dra. Marta Teodora Schwars" no VI Concurso Internacional de Cuentos y Poesías "Cataratas: Maravilla Natural", promovido pelo Honorable Consejo Deliberante de Puerto Iguazú, pela Fundação Cultural de Foz do Iguaçu e pela Câmara dos Deputados da Província de Misiones, em 2020, com o poema "A Lenda das Cataratas do Iguaçu.
▫ 1º lugar no Sarau Cultural do Literatuflix, por voto popular, em 2021, com o poema "Soneto à Rubra Rosa".
▫ 2º lugar no XXI Concurso Nacional PoeArt de Literatura, promovido pela Editora PoeArt, em 2021, com o poema “Ser Poeta”.
▫ 5º lugar no II Festival Literário “Newton Braga – Cidade do Interior”, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Cachoeiro do Itapemirim, em 2023, com o poema “O Encanto das Terras Serenas”.
▫ Selecionada no Concurso Nacional Pão & Poesia, ficando entre os 12 melhores entre 80 competidores, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura e Relações Institucionais da Prefeitura de Blumenau, em Santa Catarina, em 2024, com o poema “Temos poemas fresquinhos!”.
Teve poemas expostos na exposição Collaborative Art Project 2023, parte do projeto “Da chegada à estadia”, realizada em Zagreb, na Croácia. O evento foi promovido pelo Instituto de Pesquisa Migratória (IMIN), em parceria com o Registro Croata de Emigrantes (HMI), o Centro Cultural Argentino-Croata (HAKC) e outras instituições, com o apoio do Gabinete Central do Estado para os Croatas no Estrangeiro.
Durante a Copa do Mundo FIFA Catar 2022, concedeu entrevistas a diversos meios de comunicação, como RedeTV, Record TV, Band, TV Brasil, Folha de SP, EBC e Rádio Nacional. Nessas ocasiões, explorou sua ligação com a Croácia, comentou sobre o país e compartilhou suas expectativas para o torneio.
Em 2021, foi nomeada Embaixadora da Rima Jotabé no Brasil pela Real Ordem Poética Literária Juan Benito, de Valência, na Espanha. No exercício de seu cargo, promoveu o I Concurso Internacional de Poesia em Rima Jotabé, que contou com inscrições de autores lusófonos de seis países e de dezesseis estados brasileiros. Os poemas selecionados foram publicados em uma antologia poética organizada pela autora, para a qual também escreveu o prefácio.
A autora tem poemas publicados em mais de 35 antologias poéticas, lançadas por editoras como Editora Perse (SP), Editora Persona (PR), Grupo Editorial Quimera (RJ), Editora Philia (SC), Editora da Universidade Federal de Alfenas (MG) e Editora Vila Rica (MG), todas com ISBN.
Suas poesias e ilustrações estão publicadas em mais de 70 revistas e jornais, incluindo: Jornal do SEBO Cultural Itinerante (Universidade Estadual Vale do Acaraú, Sobral/CE), Revista Cabeça Ativa (São Vicente/SP), Revista LiteraLivre (Jacareí/SP), Revista D-Arte (Londrina/PR), Revista Ecos da Palavra (Amarante, Portugal), Revista Barbante (Natal/RN), Revista da ASBRAP (Belo Horizonte/MG), Revista Literária Inversos (Feira de Santana/BA), Revista Mar de Lá (Paranaguá/PR), Revista Fluxos (Guarulhos/SP), Revista Innombrable (México), Revista Literária Prosa & Versos (Euclides da Cunha/BA), Revista Paranhana Literário (Vale do Paranhana/RS), Revista de Arte e Crítica Caxangá (Poços de Calda/MG), Revista SerEsta (São Paulo/SP), Revista Digital Maria Quitéria (Feira de Santana/BA), Revista Literomancia (Porto Alegre/RS), Revista Cultural Traços (Paranaguá/PR), Revista Cultural Ligeiro Guarani (Parnaíba/PI), Revista Cassandra (Rio de Janeiro/RJ), entre outras.
As obras de Aline Bischoff atingiram mais de 15 países nos continentes americano, africano, europeu e asiático, evidenciando a ampla aceitação e o impacto de seu trabalho. Esse reconhecimento lhe rendeu convites para atuar como jurada em eventos literários internacionais, ressaltando sua influência e destaque no cenário poético global.
Foi colaboradora de conteúdo do blog Escrita Cafeína, idealizado pela escritora Carine Mendes, de 2020 a 2021.
Destaca-se como produtora cultural por seu sucesso em projetos contemplados pela Lei Aldir Blanc, promovidos pela Prefeitura de Osasco por meio da Secretaria de Cultura, entre 2020 e 2021. Esses projetos evidenciam seu compromisso com a promoção cultural durante a pandemia de COVID-19. Em 2024, está desenvolvendo novos projetos aprovados pela Lei Paulo Gustavo, uma iniciativa do Governo Federal Brasileiro, implementada pelo Ministério da Cultura em parceria com a Secretaria de Cultura de Osasco. Esses projetos incluem um curta-metragem documental que explora a imigração e a comunidade ucraniana de Osasco e dois livros autorais: um sobre esse mesmo tema e outro que reúne seus poemas. Nesse mesmo ano, ela também desenvolveu um projeto cultural para a Jornada do Patrimônio, promovida pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, no qual ministrou o curso “Explorando a História de Santo Dias em Eles Não Usam Black Tie.” Essas iniciativas evidenciam seu contínuo engajamento e dedicação às ações culturais.
Tomou posse em 20 de junho de 2023 como acadêmica da Academia Virtual de Arte Literária, atuando como membro correspondente de Osasco/SP. Ocupa a cadeira n° 47, cuja patronesse é a ilustre escritora mineira Henriqueta Lisboa. Essa conquista destaca seu reconhecimento no meio literário e reafirma sua dedicação à promoção da cultura e da literatura brasileira.
É uma dedicada pesquisadora e associada efetiva da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia (ASBRAP), onde se dedica a diversas linhas de pesquisa. Suas investigações sobre os povos eslavos incluem a imigração croata e ucraniana em São Paulo, com foco especial em Osasco, e aspectos da arte, história e cultura dessas comunidades. Também explora a história da cidade de Osasco, a história da Pokrova, Paróquia Santíssima Virgem, da Igreja Ortodoxa Ucraniana de Osasco, e a história de Santo Dias, Mártir da Causa Operária, além do bairro Capão Redondo, localizado na zona sul de São Paulo, conhecido por sua rica cultura popular e histórica luta social. Em 14 de junho de 2024, assumiu a coordenação da Comissão de Artes da ASBRAP, onde está desenvolvendo um trabalho inovador que inter-relaciona diversas formas de expressões artísticas com os temas de genealogia, história da família e ancestralidade.
Em reconhecimento ao seu envolvimento com a literatura e a preservação da arte trovadoresca, Aline Bischoff foi nomeada Delegada da União Brasileira de Trovadores (UBT) no município de Osasco, São Paulo, em 4 de setembro de 2024, cargo que exerce com dedicação e entusiasmo.
Atualmente, cursa Licenciatura em Letras pela Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP) e Bacharelado em Nutrição pela Universidade São Judas Tadeu (USJT).
Em 2024, Aline Bischoff lança seu primeiro livro solo de poemas, intitulado Clarão do Luar, publicado pela Editora Perse e registrado sob o ISBN 978-65-01-13946-3. O lançamento faz parte de seu projeto contemplado com o apoio da Secretaria de Cultura de Osasco, através da Lei Paulo Gustavo, uma realização do Ministério da Cultura do Governo Federal. Como parte desse projeto, exemplares serão doados a bibliotecas públicas, centros culturais, escolas, universidades e instituições sociais de Osasco, incluindo a Biblioteca Municipal Monteiro Lobato, o CEU das Artes Yolanda A.A. Ribeiro, a Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP (Osasco), a E.E. Profa Lucy A. C. Latorre, entre outros.
Com uma trajetória rica e diversificada, é um exemplo brilhante de dedicação e paixão pela arte e pela cultura. Sua jornada, marcada por conquistas significativas em literatura e artes, reflete um compromisso profundo com a expressão artística e a preservação cultural. Desde os primeiros passos na música e no teatro até o reconhecimento internacional de seu trabalho poético, continua a inspirar e enriquecer o mundo cultural com sua criatividade e dedicação. Sua atuação como pesquisadora e produtora cultural demonstra um empenho contínuo em conectar passado e presente, homenageando suas raízes e promovendo a cultura em suas diversas formas. É uma figura essencial na cena cultural, cuja influência e legado continuam a se expandir, impactando e inspirando a todos ao seu redor.
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1.1- Poesias da Acadêmica;
SONETO À RUBRA ROSA
Em memória das mulheres vítimas de feminicídio.
Tu foste, a cólera do vento a desfolhar-me sem fim,
Arrancando-me deste solo, em desvarios de furacão.
Eu, rubra rosa irremovível do teu maltratado jardim,
Sucumbi aos inúmeros redemoinhos do seu coração.
Arremessada com violência pelos ares,
Jazo descolorida, murcha e desprezada.
De quem passa, só atraio tristes olhares.
Por invisíveis pés, ainda sou pisoteada.
Ingrata vida que não poupou nem mesmo a rosa.
Acaso te sangraram meus inofensivos espinhos?
Essa minha inútil forma de proteção amorosa?
Perdi-os todos em seus desvairados torvelinhos.
Passado o vendaval, algum estranho indagará:
— Rosa! Qual foi o teu crime que não o vi?
A qual em derradeiras palavras responderá:
— Nenhum! Dessa feita, tão somente existi!
Aline Bischoff
Nota da Autora: O poema "Soneto à Rubra Rosa" recebeu o 1º lugar no Sarau Cultural do Literatuflix, por voto popular, no ano de 2021.
ESTRANHA HABITAÇÃO
I
O meu peito é morada de numerosos escritores,
Mas seria uma casa vazia, se não fosse a poesia.
Nele plantei um jardim de rosas para a Cecília1,
Onde ela rega seus doces e perfumados amores.
No quarto do Vinícius não há teto, nem chão2 .
O do Mário tem as paredes todas brancas,
Repletas de desenhos feitos por crianças3.
É uma casa intensa e permeada pela emoção!
E vem sempre gente nova chegando.
Tem pessoas rindo, outras chorando,
Às vezes reclamando, ora inventando,
Por vezes viajando ou se apaixonando.
Houve quem pelo caminho tropeçasse,
Esbarrando em pedras pelo percurso4,
Mas que pela porta dourada entrasse,
Exclamando vitorioso o seu discurso.
Nota da Autora: O poema “Estranha Habitação” recebeu o 3º e 9º lugares no Festival Nacional de Poesias da Academia Rio-Pombense de Ciências, Letras e Artes, em Rio-Pomba, Minas Gerais, no ano de 2020.
1. Referência a série das cinco poesias “Motivo da Rosa”, de Cecília Meireles.
2. Referência a conhecida canção popular “A Casa”, de Vinícius de Moraes.
3. Referência a citação de Mário Quintana: “Os livros de poemas devem ter margens largas e muitas páginas em branco e suficientemente claros nas páginas impressas, para que as crianças possam enchê-los de desenhos — gatos, homens, aviões, casas, cachorros, cavalos, boi, tranças, estrelas — que passarão também a fazer parte dos poemas.”
4. Referência ao famoso poema “No Meio do Caminho”, de Carlos Drummond de Andrade, uma metáfora aos obstáculos que enfrentamos na vida, mas que não nos impedem de conquistar o que almejamos.
II
Há vozes ocultas e desconhecidas,
Por vezes oprimidas em suas lutas.
Dispostas companhias bem-vindas,
Com inspiradas opiniões resolutas.
Nessa viva residência multicolorida
Revivemos as lembranças saudosas,
Aprendemos preciosas lições de vida,
E trocamos experiências proveitosas.
Convivem todos em plena harmonia,
Apesar de trazerem variados estilos,
São interligados por notória sintonia,
Que os fazem afetuosos e tranquilos.
Meu coração, essa estranha habitação,
É o recanto das mais diversas histórias,
Escritas por penas de ilustres memórias.
Uma casa enorme, em eterna construção!
Aline Bischoff
2- Panegírico do Patrono — Décio Pignatari;
Décio Pignatari nasceu em Jundiaí, no dia 20 de agosto de 1927, filho dos imigrantes italianos Antonio Pignatari e Italia Maria Micheli. Sua infância e adolescência foram vividas na cidade de Osasco, na zona oeste da Grande São Paulo. Desde muito jovem, demonstrou uma sensibilidade artística que o levaria a se destacar em diversas áreas da cultura e da comunicação. A cidade de Osasco, com suas transformações e efervescência, influenciou profundamente sua primeira fase criativa, sendo um cenário que alimentou sua formação intelectual e artística.
Formado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo em 1954, Pignatari não se limitou a essa área. Em vez disso, ele se lançou no universo das letras e da comunicação, onde se tornaria um dos principais nomes do modernismo brasileiro. Desde os anos 1950, começou a realizar experiências com a linguagem poética, incorporando recursos visuais e a fragmentação das palavras. Tais aventuras verbais culminaram na fundação do Concretismo, um movimento estético inovador que ele fundou ao lado de Augusto e Haroldo de Campos.
A produção do Concretismo foi marcada pela busca de novas formas de expressão poética, rompendo com as estruturas tradicionais. Pignatari e seus colegas editaram as revistas Noigandres e Invenção, que se tornaram plataformas importantes para a divulgação de suas ideias e experimentações. A publicação de Teoria da Poesia Concreta em 1965 consolidou sua posição como teórico da comunicação e da poesia, estabelecendo bases sólidas para o entendimento e a prática da poesia moderna.
O seu primeiro livro de poesias, Carrossel, lançado em 1950, já revelava a originalidade e a ousadia de seu trabalho. A coletânea Poesia Pois É Poesia (1977) compila não apenas sua produção poética, mas também suas reflexões sobre a arte de escrever. A obra poética de Pignatari é caracterizada por um diálogo constante entre a forma e o conteúdo, promovendo uma experiência estética única ao leitor.
Décio Pignatari também se destacou como tradutor, trazendo ao português obras de grandes mestres da literatura, como Dante Alighieri, Goethe e Shakespeare. Suas traduções foram reunidas em volumes como Retrato do Amor Quando Jovem (1990) e 231 Poemas, contribuindo para a disseminação e valorização da literatura clássica. Seu talento para a tradução não se limitou à literatura, mas se estendeu a ensaios e textos teóricos, tornando-se uma ponte entre diferentes culturas e tradições literárias.
Além de sua produção poética e de traduções, Pignatari diversificou sua obra com a publicação do volume de contos O Rosto da Memória (1988) e do romance Panteros (1992). Suas peças teatrais, como Céu de Lona e Viagem Magnética, refletem sua inquietude criativa e seu desejo de explorar novas linguagens artísticas. Essas obras revelam a profundidade de seu pensamento e sua capacidade de dialogar com diferentes formas de arte.
A música sempre teve um papel importante na vida de Décio Pignatari. Sua relação com a expressão musical se manifestou de diversas formas, desde composições até trabalhos paralelos de interface com outras manifestações artísticas. Foi jurado do Festival da Música Popular Brasileira desde sua primeira edição, e sua contribuição se estendeu a várias canções para o cinema, como a canção do filme Anuska, Manequim e Mulher (1968), onde trabalhou em parceria com Rogério Duprat e Damiano Cozzella. Pignatari também é autor da letra da canção-tema do filme Piconzé (1972), um longa-metragem de animação.
No campo do cinema, Décio Pignatari realizou algumas inacabadas experiências cinematográficas, incluindo filmes de ficção que não foram finalizados. O único projeto concluído foi o curta-metragem documental Anos 30: entre duas guerras, entre duas artes, que evidenciou sua capacidade de unir diferentes mídias e expressões artísticas.
Pignatari faleceu em 2 de dezembro de 2012, em São Paulo, aos 85 anos, vítima de insuficiência respiratória e pneumonia aspirativa. Estava internado desde o dia 30 de novembro no Hospital Universitário da USP, e além dos problemas de saúde que culminaram em sua morte, também sofria de Mal de Alzheimer. Sua partida deixou um vazio na cena cultural brasileira, mas seu legado perdura por meio de suas obras e das influências que exerceu em gerações de poetas e artistas.
A obra de Décio Pignatari é um marco na literatura e na arte brasileiras, caracterizada pela inovação, pela busca de novas linguagens e pela intersecção entre diferentes formas de expressão. Sua contribuição ao movimento concretista e sua produção diversificada em poesia, prosa, tradução e música fazem dele uma figura fundamental na cultura brasileira. Seu impacto ainda é sentido e celebrado, reafirmando a importância de sua voz única e visionária na construção da identidade literária e artística do Brasil contemporâneo.
Conexões Artísticas: Décio Pignatari como Referência Criativa
A escolha de Décio Pignatari como patrono da minha futura cadeira está profundamente enraizada em semelhanças significativas entre nossas trajetórias artísticas. Assim como Décio, que cresceu em Jundiaí e passou sua juventude em Osasco, eu também sou paulista, nascida em São Paulo e residente em Osasco desde a infância. Essa conexão geográfica é uma ponte que nos une, refletindo a influência da cidade em nosso desenvolvimento artístico.
Décio foi um pioneiro do Concretismo, explorando a linguagem poética de forma inovadora e desafiadora. Minha jornada como artista multilinguagem, embora em diferentes contextos, também reflete essa busca por novas formas de expressão. Enquanto ele utilizava recursos visuais e fragmentação das palavras, eu exploro diversas mídias, como a literatura, artes plásticas e a música, ampliando o alcance da minha voz artística.
Além disso, o compromisso de Décio com a educação e a pesquisa, como professor e tradutor, ressoa com minha própria trajetória de pesquisadora e escritora. Assim como ele, que publicou obras teóricas sobre comunicação e semiótica, estou constantemente em busca de conhecimento, desenvolvendo minha formação acadêmica e promovendo a arte em diversas plataformas.
Por fim, a capacidade de Décio de transitar entre diferentes formas de arte, incluindo teatro, cinema e música, assim como eu, inspira minha própria multidimensionalidade artística. Sua versatilidade me motiva a continuar explorando as intersecções entre as diferentes linguagens que utilizo em minha prática. Escolher Décio Pignatari como meu patrono é, portanto, uma forma de honrar não apenas sua contribuição inestimável à literatura brasileira, mas também de reconhecer a ressonância que sua obra e sua vida têm em minha própria jornada artística.
Apresentarei o poema de Décio Pignatari, extraído da coletânea Poesia Pois É Poesia - 1950|2000, publicada pela Ateliê Editorial e pela Editora da Unicamp em 2004. Este poema reflete sua habilidade única de capturar a complexidade da experiência humana e a relação com o mundo contemporâneo. Além disso, incluirei um poema de Décio Pignatari, que foi publicado pela primeira vez na coletânea Noigandres 3 em 1956.
2.1- Poesias do Patrono
POEMA
Tosco dizer de coisas fluidas,
Gume de rocha rasga o vento:
Semanas tantas de existir
E de viver -um só momento.
Prisma empanado da retina
Que acalanta mundos sem prumo,
A luz que o fere perde o rumo,
Aclara a linfa submarina:
Prédios mergulham ramos de cimento,
Neons fazem dos olhos coágulos de seixos,
E esquinas lanham flancos desse rio sem peixes
De que sou fonte e náufrago no inteiro.
- Décio Pignatari, em "Poesia Pois É Poesia - 1950|2000". Cotia, SP: Ateliê Editorial; Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2004, p. 36.
um
movi
mento
compondo
além
da
nuvem
um
campo
de
combate
mira
gem
ira
de
um
horizonte
puro
num
mo
mento
vivo
- Décio Pignatari, em "Noigandres 3". (1956).
Poeta do dia 26 de outubro - Murillo Araújo
Poeta do dia 26 de outubro - Murillo Araújo
Murillo Araújo
(26/10/1894—01/08/1980)
O poeta nasceu na cidade de Serro, Minas Gerais, mudou-se em 1907 para o Rio de Janeiro. Ingressou como interno no Colégio Pedro II, onde mais tarde foi professor de desenho. Formou-se em direito (1921), e pouco exerceu da profissão, dedicando-se ao jornalismo.
Um dos expoentes do Modernismo, sendo um dos pioneiros ao publicar, em 1917, o livro "Carrilhões".
Trecho da poesia Infância:
"À noite (e lá por fora ia a tormenta...)
Eu pedia a Mamãe: —Conta uma história!
E ouvia... Cabecinha sonolenta,
Via os reinos de fada — via a Glória"
24 outubro 2024
Autor do dia 24 de outubro - Ziraldo
Autor do dia 24 de outubro - Ziraldo
Ziraldo
(24/10/1932—06/04/2024)
Ziraldo Alves Pinto nasceu em Caratinga, Minas Gerais. Foi caricaturista, desenhista, autor de livro infantil e publicitário.
"Ninguém tem de tirar nota boa porque lê, ninguém tem de ser premiado porque lê.
Ler já é o prêmio"
23 outubro 2024
Autores do dia 23 de outubro - Capistrano de Abreu e Eneida de Moraes
Autores do dia 23 de outubro - Capistrano de Abreu e Eneida de Moraes
Capistrano de Abreu(23/10/1853—13/08/1927)
João Capistrano Honório de Abreu, nasceu em Maranguape, Ceará, foi escritor, historiador, etnógrafo, linguista e bibliotecário.
"É bom que os críticos estreiem por obras próprias"
"Projeto de Constituição Brasileira:
Art. 1º - Todo brasileiro é obrigado a ter vergonha na cara.
Art. 2º - Revogam-se as disposições em contrário."
Eneida de Moraes
(23/10/1904—27/4/1971)
22 outubro 2024
Poeta do dia 22 de outubro - Mário Faustino
Mário Faustino dos Santos e Silva, nasceu em Teresina, Piauí, foi jornalista, tradutor, crítico literário e poeta fundador da Poesia-Experiência.
"E sonho outros planaltos
Por mim sobrevoados na procela;
E sonho outras legendas
Em mim argamassadas pelo vento"
Mário Faustino, trecho do poema Mito.
20 outubro 2024
Dia Nacional do Poeta - 20 de outubro
Neste 20 de outubro, desejamos que a inspiração esteja com você!
Feliz Dia Nacional do Poeta!
No dia 20 de outubro de 1976, em São Paulo, surgia o Movimento Poético Nacional, na casa do jornalista, romancista, advogado e pintor brasileiro Paulo Menotti Del Picchia (20/03/1892—23/08/1988).
19 outubro 2024
Autores do dia 19 de outubro - Vinicius de Moraes e Dias Gomes
Autores do dia 19 de outubro - Vinicius de Moraes e Dias Gomes
Marcus Vinicius da Cruz Mello de Moraes, nasceu na cidade do Rio de Janeiro, foi diplomata, mas preferiu a boemia sendo poeta e compositor. Recebeu o epíteto de Poetinha.
"Eu talvez não tenha muitos amigos, mas os que eu tenho são os melhores que alguém poderia ter."
Vinicius de Moraes
Alfredo de Freitas Dias Gomes, nasceu em Salvador, Bahia, foi romancista, contista, teatrólogo, teve obras adaptadas para o cinema e finalizou como escritor de novelas e minisséries para a televisão.
"Até quando as fogueiras reais ou simplesmente morais (estas não menos cruéis) serão usadas para eliminar aqueles que teimam em fazer uso da liberdade de pensamento?"
Dias Gomes, in "O Santo Inquérito", peça teatral.
13 outubro 2024
1° evento do mês de outubro: Evento AVALB "Evaristo da Veiga" - Dia Nacional da Leitura. (12/10)
Evento didático, cujos enunciados e regras seguem abaixo:
Evento AVALB "Evaristo da Veiga" - Dia Nacional da Leitura
Tema: "Homenagem aos livreiros e a leitura"
Estilo: Prosa poética e todos os estilos de poesia.
Data: Dia 12 de outubro de 2024
Horário de Brasília, iniciando as 00:05 e encerrando as 21h.
REGRAS
• Postar no dia e no horário
• Estilo poético: todos
• Utilizar o cabeçalho
• Ler os itens informativos
• Obrigatório respeitar o tema
1°) Este é um evento didático.
Um exercício de criatividade e lirismo.
Há duas datas de relevo combinadas no tema:
• 8 de outubro - Nascimento de Evaristo da Veiga;
e
• 12 de outubro - Dia Nacional da Leitura.
É importante a combinação de ambas, conforme o tema proposto ("Homenagem aos livreiros e a leitura") para que a obra seja desenvolvida com objetividade, dentro do seu estilo poético.
2°) É indispensável o uso do cabeçalho, com as informações quanto ao país;
3°) Mini biografia de Evaristo da Veiga:
• Evaristo da Veiga (Evaristo Pereira da Veiga e Barros), nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 8 de outubro de 1799.
• Foi livreiro, poeta, jornalista, político, um dos precursores do romantismo no Brasil e reconhecido tardiamente como o verdadeiro autor da letra do Hino à Independência do Brasil.
• A profissão de livreiro exercida por Evaristo da Veiga, consistia em apresentar diversos gêneros literários para ajudar as pessoas a encontrar o seu universo de leitura. No século XIX, tendo herdado um sobrado, estabeleceu uma livraria onde desempenhava essa função, norteado por constante interesse pelo universo literário e conhecimento em vendas.
2. Cabeçalho obrigatório (Copie e cole):
Evento AVALB "Evaristo da Veiga" - Dia Nacional da Leitura
Tema: "Homenagem aos livreiros e a leitura"
Autor (a):
Título:
País:
Data: 12/10/2024
Abaixo, a peça poética inaugural que figurou como Poesia do Mural de Abertura
Brava Gente - Poeta Sidnei Benevides
Resumo: O evento transcorreu no horário anunciado. Notas, cópias, links e informes fornecidos pela Embaixadora de Grupos, CEO para os Sócios-Fundadores.
Detalhamento: Uma participante postou fora do horário, porém foi agraciada pelos fundadores após votação. Um participante não atendeu ao tema anunciado nos informes ou aos comunicados da moderação, portanto, lamentavelmente não pode ser certificado.
Abaixo consta conforme postado na página da AVALB no Facebook, no dia 13 de outubro de 2024.
▫ ℂ𝕠𝕞𝕦𝕟𝕚𝕔𝕒𝕕𝕠 ▫
A A.V.A.L.B. por sua fundadora, vem informar que o Evento AVALB "Evaristo da Veiga" - Dia Nacional da Leitura, Tema: "Homenagem aos livreiros e a leitura", registrado no Facebook (events/s/evento-avalb-evaristo-da-veiga/) sob o n° 1337568467627195, realizado aos 12 de outubro do corrente ano, resultou na relação dos autores que atenderam as regras e informes e portanto, encontram-se abaixo certificados no rol por ordem alfabética, nas categorias:
1. Poesia do Mural de Abertura;
2. Membros da Cúpula & Acadêmicos A.V.A.L.B.;
3. Poetas e poetisas participantes;
4. Agradecimento aos comentaristas.
Observação:
Por tratar-se de Evento destacado no calendário AVALB 2024, os respectivos são concedidos com a denominação de "Certificado de Participação Especial" aos nossos acadêmicos e, também, aos poetas e poetisas do Grupo AVALB,
Agradecimentos:
Aos nossos comentaristas, agradecemos formalmente com o selo "Specialis gratiae", por sua dedicação, acolhimento e esclarecimentos aos poetas e poetisas participantes em mais um evento realizado por esta academia.
Parabenizamos:
A todos poetas que obtiveram certificação adotando as regras divulgadas, especialmente, os provenientes de Angola, Argentina, Cuba, Moçambique e Portugal, que abordaram o tema com profundidade. Todos com suas obras inspiradas, foram responsáveis diretos para a realização de mais um evento da A.V.A.L.B.
Atenciosamente,
Valéria L.
1ª Sócia Fundadora da A.V.AL.B.
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